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Mostrando postagens de setembro, 2008

Guarda-chuvas e clipes de papel

As pessoas sempre perdem guarda-chuvas. Ninguém os acha. Ninguém costuma perder clipes. Todo mundo sempre encontra algum. A óbvia conclusão: os guarda-chuvas viram clipes. Deve ser por isso mesmo que hoje eu vi vários clipes espalhados pela cidade depois da chuva.

Eu e minha HP

Desde que concluí o curso de engenharia, minha fabulosa calculadora HP50g (a segunda HP da minha vida) estava encostada em um canto, sendo sub-utilizada apenas para cálculos que qualquer calculadora de padaria consegue efetuar. Duas semanas atrás iniciei minha primeira pós-graduação, mas até hoje não tinha precisado dela. Tanto é que eu nem a carregava para as aulas. Mas então, em determinado momento, senti falta dela pra resolver um problema de aerodinâmica, mas ela não estava ao meu lado. Me senti frágil, estéril, sem saber o que fazer. Tentei fazer as contas na calculadora do celular, em uma calculadora científica genérica, mas não saía nada... Até eu conseguir um HP emprestada pra fazer meus cálculos. Resolver limites, derivadas, integrais triplas na mão é fácil. Mas na hora de somar, subtrair, multiplicar, aí o cérebro trava!

Serpentes à bordo

baseado num causo que me contaram Era um rapaz meio estranho, usando uma calça marrom com um chinelo de dedo, camisa hippie e cabelo dreadlock. Ele levanta e caminha pelos corredores, esbanjando tranquilidade, enquanto outros passageiros olham com desconfiança. Depois de uns minutos, ele volta em polvorosa: - Comissário, interdita aquele banheiro porque tem uma cobra lá dentro! (...) - Comandante, tem um cara meio doidão, dizendo que tem uma cobra no banheiro. Fui lá e não vi nada... - Temos que fazer uma parada pra abastecimento. Lá a gente confere. O avião pousa, e nada de cobra em banheiro nenhum. E decola. De repente um alvoroço: gritos de mulheres e crianças, homens soltando a franga e uns machões querendo matar um visitante: a anunciada cobra, que passeava entre os passageiros. Tadinha, foi decapitada. Após a confusão, o comissário vai pedir desculpas ao passageiro antes rotulado como louco. - Tudo bem, eu aceito suas desculpas. Só que essa cobra que vocês mataram

Os muitos nomes do Skank

Batizar uma banda é algo difícil, e muitas vezes o resultado é desastroso. Diversas bandas, embora sejam muito boas, possuem nomes péssimos. Quer uns exemplos? Kid Abelha, Os Paralamas do Sucesso, Los Hermanos, Biquini Cavadão. Nesse ponto, acho que o Skank é uma banda feliz. O nome é curto, forte, e fácil de gravar. Mas o que acho mais interessante é a criatividade dos mineiros para batizar seus discos. Vejam só a lista: Skank Calango O samba poconé Siderado Maquinarama (o melhor de todos) MTV Ao Vivo: Ouro Preto Cosmotron Radiola Carrossel Estandarte (próximo lançamento!) Todos os nomes de discos poderiam batizar bandas, exceto o MTV Ao Vivo, por razões óbvias. A conclusão disso tudo: se estiver em dúvida para batizar sua banda, peça uma sugestão a Samuel Rosa e seus amigos!

Calypso e Paralamas

Depois de algumas apresentações inusitadas como Babado Novo e CPM 22, ou Chitãozinho & Xororó e Fresno, pensei que não haveria mais surpresas tão estranhas. Até anunciarem o especial Estúdio Coca-cola Zero reunindo a Banda Calypso e Os Paralamas do Sucesso. Assisti ao programa inteiro por curiosidade. E até que ficou legalzinho. No diminutivo. O destaque fica por conta de Joelma e Chimbinha. A cantora do Pará canta e dança em todas as músicas, super empolgada e feliz com a situação. Já o guitarrista ganhou uma guitarra e a admiração do Herbert Viana. Aliás, o programa inteiro é uma rasgação de seda só, com elogios mútuos entre as bandas. Mas o maior mérito do programa é acabar com o preconceito sofrido pela banda Calypso, cuja contribução para a música brasileira é reconhecida e valorizada. Embora isso não me faça gostar nem um pouquinho do grupo. Caso queira assistir ao especial completo, mais vídeos de bastidores, é só visitar o site do Estúdio Coca-Cola Zero .

Marcelo Camelo - Sou

Depois da surpreendente pausa por tempo indeterminado do Los Hermanos (ou fim da banda mesmo, para os mais pessimistas), saiu o primeiro disco solo do Marcelo Camelo. Até o momento ouvi 10 das 14 faixas - apenas as que foram disponibilizadas para download pelo site Sonora, do Terra - mas já dá pra falar um pouquinho. A abertura do disco Téo e a Gaivota veio diferente da versão anteriormente divulgada no MySpace do cantor - uma versão mais interessante dessa vez, mas nada muito empolgante. Tudo passa parece ser uma música do Radiohead em português, utilizando instrumentos de sopro - e isso é bom. Passeando apenas abre caminho para Doce Solidão , talvez a canção mais autobiográfica dessa nova fase do cantor barbudo. Janta é a melhor faixa do disco. Mallu Magalhães participa cantando e tocando violão, o que deixa a música super fofa. A letra é triste, mas é legal. Mais tarde é uma música que eu acabo escutando muito porque ela vem depois de Janta . Menina bordada é uma grande música

São José dos Campos - Dia 1

Sinceridade infantil

- Gregório, você nunca vai ser rico? - Porque você acha isso? - Porque você é pobre, ué? - Mas e se eu trabalhar bastante? - Hahahah... Nem tem jeito, você é um "à toa"! E assim eu vi o quanto meu primo de 6 anos acreditava no meu potencial... - É porque quando eu ficar rico, eu quero comprar uns 5 videogames iguais ao meu pra dar para os meus primos... - Você já é rico! Milionário! Pode até me dar esse seu videogame e comprar um outro pra você depois. E eu percebi assim o quanto é fácil fazer um garotinho mudar de opinião...

Usiminas x Muse

Dia desses me dei conta do quanto o logotipo da Usiminas se parece com o do Muse . Ainda bem que eles não são concorrentes... A Usiminas bem que podia patrocinar uma nova turnê do Muse pelo Brasil!