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Mostrando postagens de maio, 2009

Outra noite no museu

Se você engoliu a história do primeiro filme, qualquer coisa pode ser factível para Uma Noite No Museu 2 . E como o filme é uma continuação, ele já dispensa as apresentações inicias e parte direto para grandes momentos de ação e humor. Recheado de piadas bobas (mas boas!) e tiradas nonsense , o longa cumpre seu papel de cinema de entretenimento. A atuação do sempre competente Ben Stiller foi ofuscada pelo ótimo vilão Hank Azaria, no papel de Kahmunrah – que só de abrir a boca já provocava risadas. O filme não se leva a sério – e nem era pra se levar mesmo. Agrada crianças, alguns adolescentes, e às pessoas que tem a mente aberta para um humor inteligente, sem apelação. Eu, por exemplo. Só não sei se me encaixo no “criañças” ou “adolescentes”… P.S.: Americanos não conhecem Santos Dumont. Coitados… P.S.2: Os Jonas Brothers aparecem!

Wander Wildner

Show do Wander Wildner é sempre divertidíssimo. Maior representante mundial do punk brega, tem carisma inversamente proporcional à sua beleza e consegue fazer de cada música um espetáculo único: “É muito chato tocar as músicas sempre do mesmo jeito” – disse em determinado momento do show que fez no CCSP no último dia 24. Abrindo com a autobiográfica Mantra dos Possibilidades ( “Minha vontade é ser bonito, mas eu não consigo” ) ganhou o público de cara. Arrancou risadas com a Milonga Para Um Homem de Poucos Dentes , onde diz que não vai gastar o dinheiro no dentista pra te agradar. Wander Wildner é um cantor que consegue cantar músicas de punk rock de uma maneira brega, e músicas bregas como se fossem rock. E funciona muito bem. Conversa bastante durante o show, improvisa, é espontâneo. E autêntico. Não tem nada mais legal que cantar, a plenos pulmões, a canção brega Eu Não Consigo Ser Alegre O Tempo Inteiro . Ainda houve espaço para Amigo Punk , cover da Graforréia Xilarmôn

Tchau, Disco Paralelo

Já tinha ido a 3 shows do Ludov, mas nenhum da turnê Disco Paralelo. Com um novo álbum já gravado e prestes a ser lançado, a banda fez um show de despedida do Disco Paralelo no Studio SP, no último sábado, 23 de maio. E aconteceu algo que eu nunca tinha visto antes: tocaram o disco inteiro, da primeira à última música, na ordem do CD. E foi diferente! O público cantava todas as músicas, e em vários momentos Vanessa parava de cantar e sorria. Ciência , Fugi Desse País , Rubi . Difícil escolher a melhor. Delírio (Sob as asas) , uma das minhas preferidas, surpreendeu. Uma versão com guitarra e bateria muito pesadas, que foi super aplaudida. Pra mim essa música é como se fossem os Mutantes no século XXI. Disco Paralelo , que dá nome ao disco, é gostosíssima. Urbana fechou o disco com guitarras dançantes. Na segunda parte do show, após Mauro dizer “Tchau, Disco Paralelo”, a banda voltou e levou diversos convidados ao palco. Tocou hits mais antigos e músicas inéditas. Em Prince

Encontro de Ex-Alunos do CEFET-MG Araxá

Tenho um vínculo muito grande com o CEFET-MG de Araxá. Foi lá que fiz o meu segundo grau, concomitante com um curso técnico em eletrônica. Sempre que possível, procuro visitar o Campus e ver como estão as coisas por lá. Até hoje não participei de nenhum dos encontros de ex-alunos. Mas esse ano, ele será no meu primeiro dia de férias – e acho que vai ser interessante dar um passeio por lá! Abaixo reproduzo a mensagem que recebi, com detalhes sobre o encontro, para quem se interessar. Está programado para 4 de julho o 3º Encontro de Alunos Egressos, no Campus Araxá. O evento começará às 9h30. Ocorrerão reuniões setorizadas por cursos. As inscrições acontecerão de 20 de maio a 22 de junho, na Coordenação de Programa de Estágio. Horário: segunda, quarta e sexta das 13h às 21h. Terça e quinta das 8h às 13h e das 15h à 21h. A taxa de inscrição é de R$ 10 e inclui almoço. Esta é uma oportunidade para atualizar dados pessoais e da sua vida acadêmica e profissional daqueles q

APU

Nem sempre o Google sabe nos dizer o que perguntamos. Encontrar uma boa imagem de uma APU, por exemplo, é uma tarefa árdua. Pra quem não sabe, APU é a sigla em inglês para Auxiliary Power Unit , utilizada em aviões. Mas o Google sempre acha que eu quero ver o Apu Nahasapeemapetilon, dos Simspons. Execute a pesquisa pra conferir!

150 shows

Eu realmente gosto de ir a shows. E sempre que possível, procuro comparecer àqueles que considero interessantes – ou não. Tentei contar em quantos já fui. Impossível, pois são muitos e minha memória já excluiu vários deles. Principalmente aqueles de bandas pequenas, que assisti e nunca mais ouvi falar. Resolvi listar então algumas das bandas cuja performance já presenciei ao vivo, e que ainda me lembro. Queria parar no número 50, mas ele foi aumentando… Embalei e nem percebi que passei das 100, parando assim em 150. A lista inclui shows incríveis como Radiohead e Keane, românticos como Maria Rita e Marisa Monte, familiares (para mim) como B-Atrix e Danilo França. Há bandas que já fui em diversos shows (somando Pato Fu, Los Hermanos, Skank e Tianastácia, o número passa de 30), e outras que eu nem deveria ter ido, como KLB e Calypso. Tem música clássica (Arthur Moreira Lima, Orquestra Sinfônica), rock progressivo (Cartoon, Cálix), metal (Angra, Sepultura), emocore (Fresno, Dance

Dez na área,

um na banheira e ninguém no gol. Você pode ter lido o título desse livro em algum portal, ou num jornal. Talvez tenha visto alguma reportagem na TV. O por quê do burburinho sobre um livro em quadrinhos sobre futebol? É que o o governo de São Paulo encomendou 1,8 milhão de exemplares para distribuir às escolas. E quando tinha distribuído mais de mil, alguém resolveu lê-lo e percebeu que algumas das histórias traziam palavrões, termos com duplo sentido e conotação sexual, e referências ao PCC. O problema é embora o livro tenha sido produzido para leitores adultos, estava sendo distribuído na 3ª série do 1º grau. O caso chegou à imprensa, denunciando o equívoco do governo, mas mostrando que os jornalistas também não entendem nada de cultura pop. No SPTV, a reportagem continha a frase “ as histórias são em quadrinhos, mas o conteúdo não tem nada de infantil ”. Mesmo os repórteres da Globo estão despreparados para lidar com a situação. Infelizmente, grande parte das pessoas assoc

Tiny Toon Adventures

Um dos desenhos que mais marcou minha infância foi Tiny Toon. Trazia personagens da trupe do Looney Tunes numa versão infantilizada, e tinha a assinatura de Steven Spielberg. Lilica, Presuntinho, Felícia, Frajuto povoram minhas manhãs na TV e tardes no videogame. Colecionava também as revistas em quadrinhos. Cada uma delas vinha com um pôster central cujo destino era ficar pregado no meu armário. Até não caber mais nenhum. Foi um dos maiores fenômenos da animação do início dos anos 90, e abriu portas para outras grandes séries como Animaniacs, Pinky e Cérebro, e Freakazoid! Recentemente, os DVDs da primeira temporada foram lançados no Brasil. Mas ao invés de lançaram um box com todos os episódios, lançaram 5 discos vendidos separadamente, cada um ao preço de R$29,90. Considerando que foram produzidas 3 temporadas, no total devem sair 15 discos, e nesse formato fica um pouco inviável comprar todos. Vou esperar um box. Queria muito esses desenhos na minha coleção, até porque Per

Star Trek

Nunca fui fã de Star Trek. Não vi nenhum dos filmes antigos, e o pouco que vi dos seriados eu achava muito chato. Não me lembro da última vez que tinha dado uma chance aos tripulantes da Enterprise, com certeza foi há muitos anos. Mas senti que deveria assistir o novo filme da série, uma superprodução com um diretor vindo de Lost e um ator de Heroes . Um dos grandes méritos do longa é ser receptivo para qualquer pessoa sem contato com a história. A trama é uma origem diferente das personagens, numa realidade alternativa, mas sem desrespeitar a cronologia original. Dessa forma, atrai novos admiradores e respeita os trekkers mais fanáticos. E é um excelente filme, que dosa ação, humor, efeitos especiais e uma ótima trilha sonora. Vou dar uma nova chance à série clássica. Quem sabe agora eu gosto?

Lost – Season 05

Essa semana terminou no Estados Unidos quinta, penúltima e pior temporada de Lost até o momento. Pior, mas em nenhum momento quer dizer que ela seja ruim. Aliás, dentre as séries que ainda são produzidas, é a minha preferida (mesmo que eu não assista muitas…) Se você ainda não viu, talvez seja melhor abandonar esse texto agora. A não ser que você não se importe com spoilers . Achei os primeiros episódios chatos. Os perdidos ficavam pipocando no espaço-tempo e no fim das contas não iam a lugar nenhum. Os momentos de maior tensão da série se concentravam na pergunta “Qual é o seu nome?” A série retomou o eixo e passou a apresentar boas histórias, respondendo a perguntas abertas nas temporadas anteriores, mas sem deixar de criar novas questões. O último episódio foi o mais morno entre os finais de temporada até agora. E terminou aberto demais. Continuação? Só daqui a nove meses. Dá pra ter um filho até lá! Eu consigo esperar. Mas tenho certeza que a série vai deixar muitas

Meus discos autografados

Sou da época em que as pessoas compravam discos. Eu ainda compro, e adoro ter minha prateleira cheia de caixinhas que eu quase nunca abro, mas não vendo nem dou pra ninguém. Quando o disco está autografado, com uma dedicatória pra mim, é melhor ainda. Eu tenho alguns assim… Pato Fu – É um caso especial. Tenho os 9 discos e os 3 DVDs, mais o solo da Fernanda Takai autografados. A metade maior foi autografada numa coletiva de imprensa em Araxá , a metade menor numa sessão de autógrafos na Livraria Leitura do Pátio Savassi.   Tianastácia – Ganhei o Orange 7 do meu amigo Thiago, que pediu que autografassem pra mim. Só que escreveram o nome dele no encarte!     Wonkavision – Tenho o Wonkavision e o Wonkainvasion (o mesmo disco, em edições diferentes). O primeiro foi autografado pela banda inteira, incluindo a ex-baixista Grazi, num show no CCSP. O segundo eu comprei da banda pela internet e eles enviaram autografado.   Danilo França – Meu primo, autografo

Oasis em São Paulo

Os irmãos Gallagher são chatos, antipáticos, ranzinzas, mas talentosos. E pela boa música que fazem, resolvi ir ao show do Oasis na chuvosa cidade de São Paulo, no último sábado. A abertura foi do rock’n roll retrô e competente do Cachorro Grande. Com um show animado, conseguiram levantar boa parte do público que nem estava lá pra vê-los. Deram prioridade aos maiores hits da banda, tocando poucas músicas do álbum mais recente – o que é foi bom pra apresentar a banda para novos fãs em potencial. Encerraram o show com uma pesada versão de Helter Skelter , dos Beatles. Como pontos negativos, os trogloditas de sempre que não tem educação o suficente para respeitar uma banda de abertura, e uma trupe de idiotas (que tenho pesar em dizer que são de Belo Horizonte) que ficava cantando músicas de axé, sertanejo e outras coisas bem ao meu lado durante o show dos gaúchos. Pontualmente, o Oasis entrou em cena e começou a tocar seus maiores hits, intercalados com músicas dos trabalhos mais r

VR Troopers

Power Rangers é bom. Eu sei que se eu assistir qualquer episódio eu vou achar uma porcaria, mas eu gostava quando era criança, e a série está no ar há mais de 15 anos. Tanto tempo no ar leva a concluir que os Power Rangers cumprem seu papel no imaginário infantil e ainda rendem muito dinheiro para seus produtores. Ou seja: eles são realmente bons! Mas lembro que na mesma, época dos rangers com uniforme de dinossauros (a primeira temporada), a produtora Saban tentou lançar um outro seriado, chamado VR Troopers (Virtual Reality Troopers), que também passou no Brasil. Esse sim era muito, muito ruim, porque nem quando eu era pequeno me agradava. Durou só duas temporadas, ainda bem. E se eu tenho algo de bom pra falar sobre esse seriado? Tenho não… Eu só resolvi escrever esse post porque tava lendo uma reportagem que mencionou o VR Troopers e me deu uma sensação de nostalgia e fez com que eu tivesse um pensamento do tipo: “Esse seriado era ruim mesmo!”. E quis compartilhar ess

O Pequeno Príncipe

Li O Pequeno Príncipe pela primeira vez aos nove ou dez anos de idade. Ganhei o livro de presente de aniversário de um amigo. Reli algumas vezes. É um dos poucos livros infantis que os adultos em geral não se sentem constragidos ao inclui-lo em suas listas de livros favoritos. E creio que muita gente que sequer leu a história inclui o livro na lista – em especial candidatas à miss, big brothers e outras pessoas que não costumam ser reconhecidas pelas suas capacidades intelectuais. Isso não é um defeito, pelo contrário. Quer dizer que a história é acessível pra qualquer pessoa que a leia – ou nem leia mesmo. E é uma belíssima história. Mas talvez a capa do livro que está aí em cima não seja familiar pra maioria das pessoas. E o nome do autor está diferente… É que o quadrinhista Joann Sfar adaptou o texto de Saint-Exupéry para os quadrinhos – e o resultado final foi formidável! Há algumas mudanças na história, natural das adaptações. Mas a essência está toda lá. E Sfar conse

Pato Fu Extra!

Não escondo de ninguém que há anos, o Pato Fu é minha banda favorita . Imagine então a minha felicidade hoje ao descobrir que eles lançaram um DVD novo, e que todo o conteúdo está disponível pra download gratuito no site deles! Alguns vídeos eu já tinha visto em streaming , como os videoclipes do Daqui Pro Futuro e as gravações para o Música de Bolso . Há ainda documentários inéditos, e versões fake demos de 11 das 12 músicas do último disco. Conteúdo pra fãs mesmo, que podem ainda encomendar o DVD pela bagatela de 15 reais + frete. Já fiz meu pedido! Visite: http://www.patofu.com.br/extra/

X-Men Origens: Wolverine

O filme do Wolverine não decepciona –mas também não chega a ser tão bom quanto o Cavaleiro das Trevas ou o Homem-de-ferro. Hugh Jackman, não importa a roupa que estiver vestindo, vai ficar sempre marcado como a cara do Wolverine. Mais uma vez, é um ator carismático e convincente, e representa bem o papel. A história é em torno da origem da personagem, principalmente sua participação no programa Arma-X, que rendeu um revestimento de adamantium para seu esqueleto. Gambit, meu mutante favorito durante a minha infância, faz pequenas pontas no longa, gerando uma grande expectativa por mais aparições em outros filmes da franquia. Ciclope, meu mutante favorito depois de gente grande, pela primeira vez não aparece no cinema como um bobão qualquer. Mas não acrescenta muito à história. Wade Wilson, no pouco que aparece, rouba a cena. Nos quadrinhos, após participar do programa Arma-X, se torna Deadpool, um dos personagens mais interessantes da Marvel. No filme a história muda um pou