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Mostrando postagens de outubro, 2009

Billboard Brasil

Com o slogan “Você já ouviu falar. Agora vai ler.” a revista Billboard estreou nas bancas brasileiras nesse mês. Com 116 anos de história, a revista  é conhecida como “The Music Bible” e tem como marca registrada os rankings de vendas e execuções em rádios divulgados semanalmente nos EUA. No Brasil, as listas serão mensais, para acompanhar a periodicidade da publicação.  A primeira edição foi bastante conservadora. Na capa, Roberto Carlos. No miolo, matérias sobre Beatles, Kiss, 30 anos do Punk, e uma fábrica de discos de vinil. De novo entre as maiores matérias da revista, só a Katy Perry. Tentando atingir um público amplo, embora tenha um foco maior no rock e no pop, há referências (mesmo que pequenas) ao funk, axé, pagode e sertanejo. Mas a impressão que dá é que essas pequenas notas só apareceram para classificar a revista como “eclética” e fazer alguma menção aos líderes dos rankings brasileiros. As matérias, em sua maioria, são curtas, o que torna a revista agradável de s

O ônibus do Planeta Terra

Eu passei para a segunda fase da promoção do ônibus camarote do Festival Planeta Terra. Para ser um dos integrantes do ônibus camarote, eu preciso ser um dos mais votados no site da promoção. E por que vocês devem votar em mim? 1) Estou ficando velho. Daqui uns anos não terei mais pique para festivais. 2) Estou esperando esse festival há um ano (desde que aconteceu o de 2008). 3) Vou aproveitar muito todos os shows. 4) Nunca ganhei uma promoção tão legal. 5) Já marquei minha viagem pra São Paulo exclusivamente para o show. 6) O Planeta Terra é o melhor festival de música do Brasil. 7) Vocês vão me fazer muito feliz! E ser feliz é o que importa, não é mesmo? Atualização: Obrigado a todos que votaram em mim! Eu GANHEI!

E viva Crepúsculo!

Não li os livros nem assisti aos filmes. Tenho a leve impressão de que eu não vá gostar, pelo simples fato de que eu não sou uma garota de 14 anos. Mas a trilha sonora de Lua Nova (New Moon), novo filme da série Crepúsculo é indispensável para os indie rockers . Todas as músicas forma compostas (ou remixadas)  exclusivamente para o filme. E a lista de artistas é poderosa: Death Cab For Cutie, Thom Yorke, The Killers, Muse, Editors, OK Go, Grizzly Bear entre outros. E se pelo lado ruim Crepúsculo gerou uma nova moda de vampiros mela-cueca, pelo menos foi responsável pela gravação de uma excelente seleção musical como contribuição para a felicidade mundial.

Muse – The Resistance

“A Resistência” é um título contestador, e dá a impressão de que a banda quer mostrar que faz o que quer, independente do que disserem. E acho que é mais ou menos assim que funciona com eles. É um álbum excelente, da primeira à última música. Principalmente quando ouvido nessa ordem. As canções, em sua maioria tem a duração prolongada, como solos e interlúdios imensos. Ao ouvir o disco na ordem em que ele foi concebido, tudo fica coeso e faz sentido, mas as músicas isoladas podem parecer estranhas. Consequência direta disso: para tocar nas rádios e em videoclipes, elas tem trechos cortados. Há canções empolgantes como o primeiro single Uprising e Resistance. Undisclosed Desires é a música que vai fazer todos dançarem nos shows e bombar nas pistas. Já United States of Eurasia parece ser uma espécie de “como soaria o Queen nesse século”. Unnatural Selection é poderosa em seus quase 7 minutos, e o álbum é encerrado com a pretenciosa Exogenesis , divida em 3 partes totalizando

Almanaque Anos 90

Alguns (muitos) meses atrás comprei o Almanaque Anos 90 , de Sílvio Essinger e só agora terminei a leitura. Já tinha lido o Almanaque Anos 80 e gostado muito, embora muitos dos assuntos tratados não fossem familiares pra mim. Já o livro dos Anos 90 é diferente, afinal eu vivi toda a década, e bem! O livro serve como um exercício de nostalgia, e acaba remetendo a boas lembranças. Estão lá o Nirvana e a Legião Urbana, É o Tchan e o Molejo, Família Dinossauros e Arquivo X, a seleção de vôlei de 1992 e a de futebol de 1994, Ghost e Forrest Gump, Cavaleiros do Zodíaco e Power Rangers, a morte do Superman e os clones do Homem-Aranha, Kinder Ovo e Tazos da Elma Chips, o CD e o Napster, o Windows e os disquetes. Interessante que é bom lembrar tanto das coisas que eu gostava quanto das que eu não gostava. Se você viveu bem os anos 90, o livro tem tudo pra te agradar. Que saudade do meu Tamagotchi…

Pixu

Tive a oportunidade de adquirir uma edição de Pixu autografada por Fábio Moon, Gabriel Bá, Becky Cloonan e Vasilis Lolos no seu lançamento no último FIQ, em BH. Depois assisti a uma mesa redonda sobre o mercado indepentente de quadrinhos com os 4 mais o Rafael Grampá (equipe vencedora do prêmio Eisner pela revista 5). Eu achava que Pixu era uma oxítona, mas todos os autores pronunciam “Píxu” então não vou discordar. Pixu é uma história de terror escrita e desenhada por esse quarteto fantástico. Toda em preto e branco, o destaque são os desenhos. Extremamente detalhados, sombrios e perturbadores, retratam um ambiente e criam uma tensão no leitor. O roteiro é intrigante e cria expectativas, e embora seja dividido em muitos capítulos, a vontade que dá é ler tudo numa sentada só. Foi o que fiz, aliás. Mas em alguns pontos é confuso, e a história termina com algumas pontas soltas. O acabamento gráfico ficou excelente, e o preço é muito em conta para o mercado brasileiro. Boa le

Os Trapalhões na terra dos monstros

Me lembro que o filme dos Trapalhões que eu mais gostava quando era criança era “Os Trapalhões na terra dos monstros”. Encontrei o DVD em promoção e embora não tenha a menor paciência com o Didi nas tardes de domingo, resolvi comprar para relembrar as coisas que me faziam rir na minha infância. Confesso que foi decepcionante. As poucas cenas de humor são piadas repetitivas e excesso de pastelão. Há merchandising descarado (e forçado), e a história é mais aventura que comédia. É engraçado ver o Gugu, Angélica e o finado grupo Dominó. Mas só pra lembrar dos anos 80. Não sei porque eu gostava tanto desse filme. Talvez pelos monstrinhos feiosos. Eu sei é que se eu não tivesse visto esse filme depois de adulto, a lembrança que eu teria seria muito mais interessante…

9 – A Salvação

Desde a pré-produção, o filme 9 foi planejado para ter sua estreia no dia 09/09/09. No Brasil a data foi atrasada em um mês, o que não chega a ser um problema. Problema é colocarem um “A Salvação” como subtítulo. Fico profundamente incomodado quando mudam os nomes dos filmes para lançarem no mercado brasileiro. Ainda bem que não rebatizaram como “9 – A salvação muito louca”. O longa metragem foi dirigido por Shane Acker, mas é o nome do produtor Tim Burton que aparece em destaque. 9 se passa em um cenário pós-apocalíptico, onde as máquinas se rebelaram e tomaram o lugar dos humanos. Fora isso, não há muitas semelhanças com o “Exterminador do Futuro”. A animação é sombria, bonita, e pode até vender bonequinhos. Mas não cativa as crianças pelo visual (a censura aliás, é de 10 anos). A história é cheia de ação, alguns momentos de reflexão, e flui num ritmo bom. Até chegar a um clímax que parece ser um final.  Se o filme terminasse nesse momento (que eu não vou dizer qual é), em

Mariazinha em Verso & Prosa

Uma das coisas mais legais do Festival Internacional de Quadrinhos (evento bienal, de BH) é conhecer o trabalho de quadrinhistas independendentes de todo o Brasil. Sempre arrisco comprar uns quadrinhos desconhecidos pra avaliar. Dessa vez, o que mais me chamou a atenção foi “Mariazinha em Verso & Prosa”. Eu nunca compraria esse livro pela capa. No entanto, eu pude folhear o livro, ler um pouquinho, ao lado do desenhista Fábio Turbay (que desenha as tiras escritas por Cláudia Gomes). E resolvi comprar um exemplar autografado e personalizado. Foi uma grata surpresa. Impressionei-me com a qualidade e adorei a personagem. Mariazinha é uma garotinha poeta, e por isso um pouco deslocada das outras crianças de sua idade. As tirinhas são cheias de referências a autores clássicos e trazem um humor inteligente e politicamente correto. Tem potencial para agradar leitores de todas as idades. P.S.: Achei curioso o fato das tirinhas terem dois autores trabalhando juntos. Não conheço