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Mostrando postagens de outubro, 2010

Gontijo tenta enganar o consumidor

Hoje aconteceu uma situação em que fui tão desrespeitado que resolvi contar isso para o resto do mundo para tentar evitar que isso aconteça com outras pessoas no futuro. Fui comprar uma passagem no guichê da Empresa Gontijo de Transportes, em São José dos Campos, e o balconista me informou que o preço era R$81,20. Entreguei R$82,00, recebi a passagem e aguardei meu troco. Enquanto o troco não vinha, vi um papel grampeado junto à passagem, e questionei: - O que é isso? - É o seguro. - Mas aqui está escrito que é facultativo. - É facultativo sim, mas eu já incluí o preço dele quando falei o preço da passagem. Eventualmente eu poderia adquirir o seguro, mas da maneira que ele foi “oferecido” seria um absurdo aceitá-lo. Eu já estava sem troco, e ainda tentaram me empurrar um seguro opcional! O balconista me devolveu R$3,00, que era o preço do tal seguro. Fazendo as contas: 82,00 – 3,00 = 79,00. Olhei a passagem e o custo era de R$76,19. Troco errado, falta de atenção ou simplesme

Atividade Paranormal 2

Eu vivi o fenômeno “A Bruxa de Blair” em 1999. No auge da minha 8ª série, saí aterrorizado do cinema, depois de um filme caseiro que contou com uma campanha maciça na internet. Dez Onze anos depois, Atividade Paranormal se tornou a grande surpresa um sucesso do cinema em 2009 2010, com méritos parecidos. Orçamento de poucos milhares milhões de dólares e lucro de centenas dezenas de milhões, insinuações de ameaças (que não aparecem), filmagem tremida e de baixa qualidade, caseira, e com justificativa para isso. O filme começa interessante, até pelo conceito em que foi criado. Mas lá pela metade, a impressão é de que a história não vai dar em nada. Até que começam algumas sequências que tiram berros da plateia. Daniel Myrick e Eduardo Sánchez Tod Williams, diretor es do filme, conseguiram conseguiu criar um filme tenso e assustador, sem a necessidade de uma trilha sonora forçada e barulhos sem sentido. Acho que o filme ainda serviu como estímulo para aspirantes a cineastas. Eu

Os 30 anos do Menino Maluquinho

Foi uma surpresa agradável abrir a página inicial do Google e encontrar um homenagem ao 30º aniversário do Menino Maluquinho. O livro, mais velho que eu, talvez tenha sido o que mais li em minha vida. Me lembro de locá-lo na biblioteca diversas vezes, e cada releitura era sempre uma nova descoberta. Também acompanhei os quadrinhos da personagem, que já foram muito populares tempos atrás. Na última bienal do livro de São Paulo, tive a oportunidade de conhecer o Ziraldo. Enfrentei quase uma hora de fila pra tirar uma foto e conseguir um autógrafo num livro. Foi um encontro estranho. Ziraldo estranhou o fato de um livro infantil ser dedicado a mim, com cara de velho barbado (embora estivesse usando uma camisa do Charlie Brown). - Ziraldo, eu cresci lendo seus livros! Ele riu, fez um desenho e escreveu “Viva o Gregório!” Viva o Gregório que nada… Viva o Ziraldo!

Resident Evil 4

Adaptações de videogames para o cinema tem tudo pra dar errado, e normalmente é isso que acontece. Resident Evil é uma exceção. Depois de uma trilogia de relativo sucesso, chegou a hora da série entrar na tecnologia 3D. A tecnologia, é o principal atrativo do filme. Pela primeira vez desde Avatar, foi lançado um filme que vale a pena pagar mais para ver em 3D. O enredo é meio chinfrim, mas não importa. O filme serve mais como uma tarde de entretenimento cheia de ação e zumbis. Muitos zumbis. A história foge da trama do jogo, mas isso não é novidade na franquia. Talvez seja esse um dos motivos do sucesso. Restam poucos cinemas passando o longa-metragem. Se não assistiu, corra. Resident Evil é um espetáculo visual em 3D e fora dos cinemas não terá o mesmo impacto. E se você perder talvez nunca mais tenha a oportunidade de vê-lo…

SWU Music + Arts Festival

Itu foi tomada pelo festival Starts With You (SWU) no últimos dias. A cidade é conhecida por ter coisas grandes, e o SWU foi assim. Preço grande, filas grandes, problemas enormes de infraestrutura, longas caminhadas. E algumas das maiores bandas do Brasil e do mundo – o que fez o festival ter valido a pena. Benvindo ao SWU O primeiro dia teve como atração principal o Rage Against The Machine. Para uns 70% do público, mas não pra mim. Tartarugas da mostra de arte sustentável The Apples In Stereo tocaram no palco de bandas novas (apesar de seus quase 20 anos de carreira) tiveram a ingrata incumbência de disputar o público com Os Mutantes e Los Hermanos, duas das minhas bandas preferidas. Ainda assim, optei pela apresentação dos norte-americanos – que foi a melhor da noite. The Apples In Stereo Vi só o comecinho d’Os Mutantes e o final do Los Hermanos. Mas foi o suficiente pra constatar que o grupo de Sérgio Dias perdeu muito com a saída de Arnaldo e Zélia Duncan e confirmar que os

Meu último dia das crianças

12 de outubro era uma data sempre aguardada, uma oportunidade de ganhar um presente entre meu aniversário e o Natal. Quando fiz 12 anos, minha mãe disse que eu não era mais criança e por isso não ganharia mais presentes nessa data. Eu duvidei. Até que chegou  dia das crianças e realmente não ganhei nada. Foi o dia em que virei um adolescente. Anos depois, passei a ser um adulto. No entanto, até hoje minhas visitas às lojas de brinquedo me deixam com vontade de comprar tudo pra mim… Quem sabe eu não me dou um presente hoje?

O Hurley do Weezer

Essa imagem ao lado não é uma simples foto do ator Hugo Reyes, o Hurley da série Lost. É a capa do disco mais recente do Weezer, que leva o nome da personagem. Desde 2008, a banda lança um álbum por ano. Mas parece que a maioria dos fãs continua esperando o Weezer do século passado, que gravou o clássico Pinkerton . Eu não. Gosto de ver as bandas evoluindo, trazendo novas sonoridades ao seu trabalho e gravando canções diferentes. Mas embora o Weezer faça muitas experimentações em cada disco, as melhores canções acabam sendo as que mais se assemelham ao som do início de carreira. Ainda assim, costumam ser discos muito bons. Não entram na lista de melhores do ano, mas divertem por um instante. Repleto de guitarras distorcidas, bateria marcante e melodias assobiáveis, Hurley é uma pequena festa, boa do início ao fim, mas dá uma amnésia no dia seguinte. A aproximação do mundo nerd pop não para em Lost. Michael Cera (Superbad, Juno, Scot Pilgrim) participa de uma canção. O primeiro

Para ler antes das eleições: Mafalda

Não quero mudar seu voto, independentemente dos candidatos em que você vai votar. Na verdade eu posso até querer… Mas o objetivo do texto não é esse. A dois dias das eleições, o que quero é sugerir uma leitura que pode ajudá-lo a refletir sobre as escolhas que faremos para o nosso país. Trata-se do livro Toda Mafalda , do argentino Quino. Mafalda é uma personagem de tiras em quadrinhos que foi publicada de 1964 a 1973. Apesar de seus quase 40 anos, é muito atual. As histórias de Mafalda discutem democracia, capitalismo, e o quanto o “mundo dos adultos” não faz sentido. É como se fosse um Calvin politizado, com uma turma de amigos estranhos como o Charlie Brown. O que torna Mafalda ainda mais interessante para os brasileiros é o fato da personagem ser argentina. Rivalidades bestas entre países à parte, temos em comum o fato de sermos países em desenvolvimento (desde aquela época). Por meio dessa identificação com o leitor, é possível que a pequena Mafalda incite reflexões sobre