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Mostrando postagens de junho, 2009

Titãs x Nando Reis

Nando Reis se desligou dos Titãs em 2002, para seguir carreira solo. Desde então, não faltam comparações entre as trajetórias atuais da banda e do ex-integrante. O (re)começo Em 2001, Nando Reis lançou o álbum Infernal . No mesmo ano, saiu o disco A Melhor Banda de Todos Os Tempos Da Última Semana, dos Titãs. Curiosamente, Nando Reis não compôs nenhuma música em parceria com os outros membros da banda nesse trabalho. De acordo com a biografia A Vida Até Parece Uma Festa , isso já mostrava a distância que estava se criando entre ele a banda. Os Titãs gravaram seu primeiro álbum como quinteto em 2003, Como Estão Vocês? , que na primeira faixa respondia a questão com um “Nós Estamos Bem” . Quase que simultaneamente, Nando Reis lançou A Letra A , um disco com boas músicas mas um pouco irregular. Hora da pausa pra regravações, tanto usada pelo Titãs desde o Acústico MTV. Nando Reis & Os Infernais gravaram o MTV Ao Vivo em 2004, reunindo hits da carreira solo do cantor, algum

Pato Fu no Boulevard Tatuapé

Eu estranhava o fato do Pato Fu fazer mais shows em São Paulo que no resto do país. Entendi o porquê no último domingo, no Shopping Boulevard Tatuapé. Confesso que nunca tinha visto tantos gritinhos histéricos e aplausos acalorados num show dos patos. E olha que já fui em uma dezena. A música que eles fazem trata de temas universais, sem nenhuma espécie de regionalismo. Logo, quanto maior a cidade, maior o número de fãs. Com o local lotado, um público que mesclava vovós, crianças de colo, famílias reunidas, manos e os indies de sempre, o Pato Fu fez todos esquecerem que era hora do almoço. Músicas de todos os álbuns da banda foram executadas, embora os 3 primeiros discos tenham contribuído com apenas uma canção cada (Gimme 30, Sobre o Tempo e Capetão 66.6 FM). Os hits Perdendo Dentes, Depois e Ando Meio Desligado fizeram todos cantar juntos. Canção pra você viver mais foi emocionante como sempre. As belas músicas do último trabalho, Daqui Pro Futuro, ainda não emplacaram ao vivo.

Pequeno conto infantil

A garotinha acompanhava o pai impaciente na fila de supermercado. - Filhota, a gente tem que esperar, quem tem atendimento preferencial são a mamãe e o vovô! - Mas por quê? - Você sabe... A mamãe é gê... - Gestante! - Isso! E o vovô é i... - Instante!

Cordel do Fogo Encantado

São José dos Campos é carente de shows de bandas relevantes, mas às vezes temos boas surpresas como a vinda do Cordel do Fogo Encantado hoje, no Sesc. É daquelas bandas que você precisa ver ao vivo pelo menos uma vez na vida. A presença de palco do vocalista Lirinha e o poder dos instrumentos de percussão são impressionantes, o que não acontece na versão de estúdio das canções. Mesclando músicas de todos os álbuns e apresentando inéditas do disco que está prestes a ser lançado, o Cordel do Fogo Encantado conseguiu levantar a plateia, que cantou junto os maiores sucessos. Ao final de 75 minutos, a banda deixou o palco e Lirinha sozinho começou a recitar a poesia “Ai se sesse”. O público acompanhou, o artista foi embora e o show foi encerrado nas vozes da plateia. Desfecho arrepiante, que deixou os fãs boquiabertos e com lágrimas nos olhos.

Corpo Fechado

Corpo Fechado é um filme muito injustiçado. Foi o primeiro longa metragem do diretor M. Night Shyamalan após o bem-sucedido O Sexto Sentido , o que criou expectativas de um novo suspense com “pessoas mortas”. Isso ainda foi amplificado pela errônea campanha de marketing, que trazia a frase “Você acredita no poder superior?” concomitante a referências ao filme citado. Sem contar a péssima tradução do título: Inquebrável virou Corpo Fechado . Ele nada mais é que um grande filme de super-herói. Me lembro que não sabia sobre o que se tratava a história quando fui ao cinema. Para minha surpresa, um texto sobre colecionadores de quadrinhos abriu o filme, e tive uma grata surpresa. Com uma narrativa intrigante e cheia de surpresas, a história caminha para um final surpreendente. Revi o filme nesse final de semana. Paguei R$12,90 no DVD nas lojas Americanas e agora posso assistir esse clássico (pra mim) quantas vezes quiser!

A Turma do Arrepio

Passando o olho pelas revistas infantis, me deparei com a edição número de 1 d’A Turma do Arrepio. Não pensei duas vezes antes de comprar: durante minha infância, li várias revistas da turminha, que não era publicada há mais de 15 anos. E a revista é praticamente a mesma do início dos anos 90. As diferenças são o tamanho do gibi (ligeiramente maior) e o visual das personagens. Tive a impressão que todos eles ficaram um pouco mais feios. Comparando com uma edição de 1991 percebi que na nova revista eles são ligeiramente mais gordinhos, e a bruxa Medéia ficou com cara de mocréia. A chamada da capa e o texto da contracapa dão a entender que os monstrinhos são recém-criados, e não há nenhuma citação à antiga série. Uma pena, pois só valorizaria a revista. O gibi está sendo publicado pela Editora das Américas, que eu nem sabia que existia. Não é informada a periodicidade, mas creio que deva ser mensal: muito tempo longe das bancas pode afastar os leitores. É uma boa opção para

Luluzinha Teen

Depois do sucesso de vendas Turma da Mônica Jovem (coisa que eu não acreditei que ia acontecer), uma nova turminha cresceu: a turma da Luluzinha e do Bolinha – numa versão produzida no Brasil! A revista Luluzinha Teen chegou às bancas ontem, e já li meu exemplar. Embora exista uma chamada “em estilo mangá” na capa, a semelhança está apenas no estilo do traço e no uso de retículas (que chega a ser excessivo). Das 96 páginas, 17 são coloridas – o que causa um efeito interessante. Mas ao contrário da turma da Mônica crescida, Luluzinha e seus amigos tem pouquíssimas semelhanças com as personagens originais. Lulu parece ser a Tina, Glorinha virou uma piriguete fútil, Alvinho um surfista playboy e Aninha uma nerd de cabelo roxo. A mudança de Bolinha foi a mais polêmica: emagreceu e é um garoto popular. Recentente, o quadrinhista Jean Okada havia imaginado uma versão onde Bolão seria uma espécie de João Gordo jovem, o que seria bem mais interessante no meu ponto de vista. A impr

O mistério da namorada do Wally

Primeiramente a namorada de Wally foi apresentada aos leitores como Wilma. No livro seguinte, ela se chamava Wenda. Eu pensava que era apenas uma mudança na tradução dos livros, visto que na maior parte do mundo, Wally é conhecido como Waldo. Com o anúncio da produção de um longa metragem baseado na série de livros Onde Está Wally?, resolvi fazer uma pesquisa sobre a personagem que tanto marcou minha infância. Pelo site oficial , fui para num Wiki sobre a série, e encontrei os verbetes Wilma e Wenda . Aí veio a surpresa: embora a ilustração seja a mesma, elas são duas personagens diferentes: irmãs gêmeas! Então eu comecei a achar o Wally um cara muito estranho: terminou com uma namorada e foi namorar a irmã gêmea dela! Mas pelo menos o mistério sobre os nomes foi solucionado.

Eu sei cantar essa música inteira!

Decorar uma música pode ser fácil se ela tiver uma letra chiclete e você ouvi-la trocentas vezes ao dia. Mas algumas delas não são assim, e decorá-las é um desafio especial. Faroeste Caboclo – Legião Urbana: Da banda ícone dos anos 80, tem mais de 9 minutos, sem refrão. Praticamente um roteiro cinematográfico, está na ponta da minha língua – e de milhares de outros fãs. Sempre presente em luaus, e cantada em coro. Quando toca nas rádios, quem está presente faz questão de cantar junto, pra mostrar que sabe a letra inteira. Made In Japan – Pato Fu: A canção é em japonês e nem Fernanda Takai sabia o idioma quando gravou. Ocorre um fenômeno interessante nos shows da banda: os fãs mais doentes (isso me inclui) cantam toda a letra, sem saber patavina do que estão falando. 2345Meia78 – Gabriel, O Pensador: Quando Gabriel, o Pensador estourou com o disco Quebra-Cabeça , essa música era onipresente. E quem queria ser legal, tinha que saber cantá-la. Decorar Festa da Música e Cachimbo

Sonic Rush

Nos tempos áureos da Sega, o mascote Sonic brigava disputava frente a frente com Mario o título de personagem mais popular dos games. Quem diria que anos depois eles dividiriam o mesmo jogo (Mario and Sonic at the Olympic Games)? O diferencial do Sonic era a velocidade nunca vista em jogos de plataforma (e até hoje não surgiu nada parecido!) Mas o Sonic não se adaptou bem aos jogos em 3D, e apareceram vários jogos ruins, que descaracterizavam o estilo do porco-espinho. A Sega parou de fabricar videogames, e passou a produzir jogos – para a antiga concorrente, Nintendo! E, nos jogos para Nintendo DS, o antigo Sonic ressurgiu! Sonic Rush e Sonic Rush Adventure resgatam a essência dos primeiros jogos. A sensação de velocidade é tamanha que a personagem anda livremente pela duas telas do console e você nem percebe a transição. O nível de dificuldade é moderado, mas alguns chefes são bem difíceis. São jogos indispensáveis para os fãs de plataforma (gênero cada vez mais raro n