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Mostrando postagens de 2017

O que ouvi em 2017

Em 2017 ouvi pouca música nacional, muita trilha sonora e muitos álbuns lançados no ano corrente. Não há nenhuma banda nova na lista, o que indica que as novidades estão restritas às bandas que já conheço. Na figura abaixo estão as capas dos 16 discos mais ouvidos por mim em 2017, de acordo com os registros do Last.fm . Os únicos artistas nacionais que apareceram na lista foram as Vespas Mandarinas e a Tiê, ambos com os melhores álbuns de suas carreiras. Gorillaz, Arcade Fire, Imagine Dragons e The xx mantiveram a consistência de suas carreiras e garantiram lugares privilegiados no meu fone de ouvido. Lorde conseguiu lançar um segundo trabalho impecável, ainda melhor que sua estreia. Só perde o posto de melhor do ano, na minha opinião, para o The National. O álbum One More Light, do Linkin Park, me fez voltar a ouvir a banda depois de anos. Semanas depois de seu lançamento, no entanto, o vocalista se suicidou e acabei deixando o disco de lado. Possivelmente ele teri

O momento "Martha" deveria ter sido reprisado em Liga da Justiça

Um dos momentos que mais dividiu opiniões no filme Batman v Superman foi a interrupção da batalha entre os dois heróis após a pronúncia do nome "Martha" pelo Superman funcionar como uma espécie de gatilho para o Batman, que desistiu de brigar nesse momento. Clark Kent é filho de Martha Kent e Bruce Wayne é filho de Martha Wayne. Há quem se incomode com a solução encontrada por Zack Snyder para interromper a batalha baseado no argumento de que apenas o fato da mãe dos heróis ter o mesmo nome não seria o suficiente para que o Batman interrompesse a batalha. Particularmente, eu gosto muito da cena e enxergo um pouco além. Eu encaro esse momento como o instante em que o Batman percebe que o Superman não é um alienígena que veio para a Terra nos dominar, mas que há humanidade nele. O gatilho para essa compreensão é perceber que ambos têm mães, e que elas podem estar em situações de perigo. Assim, Bruce Wayne entende que Clark Kent é tão humano quanto ele, e que não há motiv

Por que as pessoas compartilham tanta bobagem?

O Ryot, quadrinista responsável pelas Ryotiras (que eu recomendo fortemente) conseguiu capturar bem o motivo das pessoas compartilharem tanta bobagem pela internet. Repare na mão das personagens: é genial! Isso me lembrou o texto que fiz sobre a regra básica para verificar se algo é verdade na internet no final do ano passado. Essa tira foi publicada na coletânea Ryotiras - um pouco de cada, da editora Draco.

Mais uma Campus Party!

Fui palestrante na última edição da Campus Party MG e pretendo repetir a dose na edição nacional da Campus Party, que acontece em São Paulo no final de janeiro do ano que vem. Apresentei duas propostas de palestras que foram pré-selecionadas, e agora estão disputando uma votação para que entrem na programação do evento. São versões atualizadas e melhoradas do que apresentei em Belo Horizonte. Peço então sua ajuda para que eu seja escolhido. É simples: basta entrar no link das palestras e clicar em "PARTICIPAR". Caso você não seja cadastrado na plataforma da Campus Party, é necessário criar uma conta com poucos dados: nome, e-mail e cidade, e inserir uma foto. Importante: serão aceitos apenas votos de perfis com foto. As palestras são as seguintes: Fake News - Como Viver Num Mundo de Mentiras  http://campuse.ro/events/vire-um-curador-cpbr11-votacao/talk/fake-news-como-viver-num-mundo-de-mentiras-1/ Notícias falsas não são necessariamente uma novidade: se fossem

Dez quadrinhos imperdíveis para você ler Social Comics

Há dois anos, fiz uma assinatura do Social Comics, serviço de streaming de quadrinhos brasileiro que faz parte do Omelete Group. O funcionamento é semelhante ao da Netflix: você paga uma assinatura mensal e tem acesso a todo o acervo da plataforma, repleto de quadrinhos de diversas editoras, independentes, traduções exclusivas e produções originais. O custo de R$19,90 mensais é bem razoável tendo em mente o quanto eu gastaria se comprasse cada um dos quadrinhos que li desde que virei assinante. Até o momento, li 293 edições na plataforma, o que dá uma média próxima a 12 revistas por mês . Como o acervo é composto por milhares de edições e cresce em uma velocidade maior que consigo acompanhar, provavelmente ainda terei muito o que aproveitar. Dentre os quadrinhos que li, destaquei dez edições que por si só compensam uma assinatura. Não estou ganhando um centavo por essa indicação (mas se quiserem me patrocinar, eu aceito), só achei que valia pena divulgar o serviço. Uma dica: os pri

As notícias falsas que confundiram o público da Campus Party MG

Tive o prazer de ministrar uma palestra na última edição da Campus Party em MG com o tema "Fake News - Como viver num mundo de mentiras". Em breve, essa palestra estará disponível no YouTube e, assim que tiver o link, compartilho com você. No início da minha apresentação, mostrei algumas notícias e pedi para o público preencher um questionário avaliando se cada publicação era verdadeira ou falsa. TODAS eram falsas, por mais convincentes que parecessem. O público da Campus Party é jovem e ligado em tecnologia, o que poderia nos levar à hipótese de que estariam mais antenados e conseguiriam identificar o que realmente aconteceu. Os resultados foram um pouco diferentes. A primeira notícia falava que o plantão da Globo nos atentados de 11 de setembro interromperam um episódio de Dragon Ball Z. 44% do público estava convencido de que isso era verdade. Esse é um caso curioso, pois é muito comum encontrarmos pessoas que afirmam se lembrar do ocorrido, mas essa é uma espéci