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Mostrando postagens de março, 2009

Leela em São José dos Campos

Tocando um theremin na primeira música do show, Sou Assim , Bianca Jhordão já ganhou a platéia do Hocus Pocus no último sábado, 28 de março. O Leela tem uma performance ao vivo impressionante. O pop lapidado no estúdio ganha um peso nas guitarras, baixo e bateria e a música se torna mais poderosa. Músicas como Odeio Gostar e Pequenas Caixas arrancaram gritos do público, e no encerramento do show tocaram Te Procuro e Amor Barato , nos pontos mais altos do show. Em tempo: o Terceira Edição, de Recife abriu o show. Grande apresentação de uma banda que eu não conhecia, mas gostei de conhecer.

SMS a cobrar

Essa semana, a notícia de que a Claro passou a oferecer o serviço de SMS a cobrar foi motivo de discussão entre meus colegas. Não achei estranho, até porque eu já conhecia o serviço… “Lá em Minas Gerais isso existe há muito tempo!” Mas duvidaram de mim. Pesquisando nos sites das operadoras, pra provar que eu não estava ficando doido, encontramos no site da Vivo um detalhamento do serviço. O mais interessante é a observação ao final da página: Serviço disponível exclusivamente para clientes Vivo MG . Se mineiro já tinha a fama de ser pão-duro…

The Spirit

Já aviso que nunca li os quadrinhos do Spirit, nem nada escrito pelo Will Eisner, criador da personagem - e como fã de quadrinhos eu tenho consciência de que deveria ter vergonha de dizer isso. Por outro lado, sou bem familiarizado com o trabalho de Frank Miller, diretor do filme que está nos cinemas. E eu gostei do filme que, diga-se de passagem, está recebendo críticas bastante negativas. É uma história despretenciosa e descontraída. À primeira vista, não é um filme para ser levado a sério. No entanto, isso parece não combinar com o visual e o clima sombrio do longa-metragem - que remete a Sin City. Não é mera coincidência: Frank Miller é o criador da série sobre a cidade do pecado, e co-diretor do filme homônimo. Os pontos altos estão nas grandes tiradas nonsense que permeiam o longa, e no alto número de beldades, que roubam a cena simplesmente pelo fato de serem muito bonitas. É uma boa pedida para quem gosta de super-heróis e procura duas horas de diversão no cinema. P.

Radiohead e eu (8)

(Ou como foi o show que eu mais esperei pra ver ao vivo) Domingo, 22 de março de 2009, Just a Fest. Seis e trinta, e tem início o show do Los Hermanos. Escuto o trio de metais tocar os acordes iniciais de Todo Carnaval Tem Seu Fim , mas eu ainda estou do lado de fora, por causa de todo o trânsito e confusão. Dentro da Chácara do Jóquei, já consigo ouvir Primeiro Andar , mas sem enxergar o palco ainda. Já tinha visto a banda carioca quase uma dezena de vezes ao vivo, e esse foi um dos shows mais mornos. A maior parte do público não estava lá pra vê-los, Marcelo Camelo parecia desanimado e Rodrigo Amarante um pouco mais feliz. Longe da empolgação que tinha nos tempos áureos da banda. Conseguiram levantar o público mesmo só em músicas como O Vencedor , Além do Que Se Vê e A Flor . Mas foi pouco perto dos grandes espetáculos que já vi do Los Hermanos. O Kraftwerk fez um show muito interessante. Não é o tipo de música que tenho costume de ouvir, mas aliado a infraestrutura de palco

Radiohead e eu (6)

(Ou as músicas que eu queria ouvir ao vivo mas não vou conseguir) É natural que após um show tão esperado quanto o do Radiohead, os fãs reclamem que determinadas músicas não foram tocadas na apresentação. E é impossível agradar a todos. Claro que se eu pudesse escolher o setlist , seria ótimo. Mas a probabilidade é nula. No entanto, tem algumas músicas que eu queria muito que o Radiohead tocasse em São Paulo, no próximo domingo, e sei que não vão… Mas vai que eles caem por acaso no meu blog e resolvem atender meu pedido? São elas: The Bends : Do álbum homônimo, é pop demais para o repertório atual da banda. Exit Music (For a Film) : A música de encerramento do filme Romeu e Julieta me arrepia toda vez que escuto. E ela é muito, muito triste. Talvez eu até chorasse… Electioneering : Uma pérola do OK Computer , poderia ser um hit de qualquer outra banda no mundo. Mas no universo de canções de um CD perfeito, ela é apenas mais uma. A Wolf At The Door : Imagino o Thom Yorke com

Radiohead e eu (5)

(Ou como consegui estragar a caixinha de um CD de estimação) In Rainbows , o álbum mais recente do Radiohead não é vendido dentro de uma caixinha de plástico. Ele vem dentro de um envelope de papel, com uns adesivos pra você mesmo montar sua caixa, aproveitando uma que você não usa mais, para ser ecologicamente correto. Quando fui montar a minha, a total falta de habilidade prejudicou um pouco. O adesivo da capa frontal ficou com uma pequena bolha de ar. E lá vai o Gregório apertando com o dedão pra arrastar a bolha pra fora quando TLEC! Apertei demais, a caixa rachou. Com a adesivo pregado lá. Conclusão: meu exemplar do In Rainbows vai ficar pra sempre em uma caixinha rachada. Não ficou feio, e você só percebe que está estragado quando alguém te avisa. O triste é que, por definição, eu já estou avisado. E vou ter que conviver com isso, e com o fato de que a culpa foi minha!

Radiohead e eu (4)

(Ou como uma das minhas músicas favoritas ganhou mais 2 minutos) Me lembro de uma entrevista do Thom Yorke na época do lançamento do Hail To The Thief , em que ele dizia que There There era a melhor música que já tinham gravado. Fiz o download e ouvi os pouco mais de 3 minutos da música. O problema é que ela tem mais de 5 minutos! Mas eu não sabia disso. E o trecho que eu tinha da música dava a impressão que ela acabava naquele ponto mesmo, embora fosse um final brusco. Quando fui assistir o ótimo e claustrofóbico videoclipe (reproduzido abaixo), tomei um susto quando a música “continuou”. There There é realmente uma obra-prima. Isso inclui seus 5 minutos e 24 segundos. E domingo eu vou poder assistir ao vivo!

Radiohead e eu (3)

  (Ou como levei semanas pra poder ouvir um disco inteiro) O Kid A, de 2000, foi o primeiro álbum de uma banda famosa a ser divulgado (ilegalmente) na internet antes de seu lançamento. Mas naquela época, as conexões não eram tão velozes, e era difícil encontrar todas as músicas reunidas. Quando o Amnesiac foi lançado, em 2001, a situação não era muito diferente. Foi aí que encontrei o que pra mim era uma mina de ouro: um website com todas as músicas do disco novo disponíveis para download. Fui baixando uma a uma as músicas, com minha internet discada de provedor gratuito, utilizada por meio de um modem de 33.6 kbps. Em termos gerais: isso quer dizer que eu tinha que esperar cerca de 25 minutos para concluir o download de cada uma das 11 canções, e que isso só podia ser feito entre meia-noite e seis da manhã, ou em finais de semana. É claro que valeu a pena. E a partir daí comecei a gostar da banda cada vez mais!

Radiohead e eu (2)

(Ou o que aconteceu para que eu ouvisse o CD mais importante do rock contemporâneo na ordem errada, por anos)   É incrível como a sequência das músicas do OK Computer se encaixa. Parece um disco feito pra ser ouvido da primeira à última música, na ordem em que elas estão. Mas por muito tempo eu ouvi as músicas numa sequência um pouco diferente. É que naquela época era muito difícil (e caro) encontrar CDs para comprar, e baixar músicas pela internet era uma tarefa hercúlea - eu tinha que encontrar cada música no Napster e baixar uma a uma, com minha conexão discada de 33kbps. Foi aí que um amigo meu apareceu com o disco inteiro, original e na caixa. Pensei logo em fazer uma cópia. Passamos todas as músicas para o computador dele, e gravamos um CD. Mas a anta aqui (ou as antas) gravou um disco com as músicas em ordem alfabética. E só fui perceber alguns meses depois. Como no original, o meu OK Computer começa com Airbag e termina com The Tourist . O resto é uma salada só. Mas

Radiohead e eu (1)

(Ou como conheci a banda mais fantástica da face da Terra) Provavelmente, o primeiro contato que tive com o Radiohead, foi no comercial sobre o síndrome de Down, amplamente divulgado na TV durante minha infância. Pra mim, Fake Plastic Trees era "a música do Carlinhos". Não conheço canção tão emocionante como essa. Aliada às imagens e ao texto do vídeo, acredito que ela seja capaz de arrepiar qualquer pessoa no mundo que tenha coração. Publicado originalmente em 31 de julho de 2008 .

Obama e o Homem-Aranha

À esquerda você vê a capa da revista Homem-Aranha 87, que traz um encontro do aracnídeo com o atual presidente dos Estados Unidos. É uma história curta, de 5 páginas, bobinha, mas tem um valor histórico importante – que é o fato de Barack Obama, fã declarado do Homem-Aranha, contracenar com o herói e chamá-lo de parceiro. Uma homenagem de uma editora de quadrinhos a um presidente nerd. O resultado disso tudo? Muita exposição e a revista mais vendida da Marvel no século, atingindo a marca de 350 mil exemplares. A Panini, que publica as histórias no Brasil com um ano de atraso em média, se apressou e trouxe a história traduzida quase que simultaneamente ao lançamento original. No atual mundo dos quadrinhos, mais importante que o encontro do presidente dos Estados Unidos com o amigo da vizinhança, só o beijo da Mônica com o Cebolinha, que saiu na revista Turma da Mônica Jovem 4, com a tiragem de – pasmem – 400 mil exemplares.

Assistindo Watchmen

Acabo de voltar do cinema, após uma vazia sessão de Watchmen. Acho normal, pois acho um pouco mais difícil que o normal alguém que não acompanha histórias em quadrinhos ir ao cinema assistir um filme que se chama Watchmen, sobre super-heróis que nunca ouviu falar. E a censura ainda é 18 anos! Uma pena, pois acho que eles gostariam do filme. A crítica em geral recebeu o longa-metragem negativamente. Eu não. É certo que a história mudou um pouco, e o clima é outro. A violência foi ampliada (ou enfatizada), e os heróis tiveram seus perfis psicológicos, digamos, simplificados. E ficaram mais fortes também. O Coruja, que parecia um mané na HQ, tem um uniforme e uma força equivalentes a um Morcego famoso. Rorschach é a grande personagem da trama. Ficou muito bem caracterizado, e sua voz dá um clima de tensão às cenas. Já o Dr. Manhattan parece um personagem vazio, um dos pontos fracos do filme. Fato é que o livro sempre é melhor. E partindo desse princípio, é possível apreciar W

Lendo Watchmen

Passei as últimas horas devorando as 460 páginas da edição definitiva de Watchmen, lançada esse mês pela editora Panini.Agora já posso assistir ao filme. Não tive a sensação de ler a melhor história em quadrinhos de todos os tempos – até porque ao esperar essa reação, a expectativa aumenta e é mais fácil me decepcionar. Mas está entre as melhores. Concordei que é impossível transpor todos os elementos da história para o cinema. Todo o clima, as subtramas, os perfis psicológicos de cada uma das personagens, é muito conteúdo para um longa-metragem. Mas acho que um filme ainda sim é muito interessante – desde que não seja assistido com a intenção de substituir a obra original. Ah, e o livro é grande e bonito, fica bem legal na estante!

Moptop em São José dos Campos

Sexta-feira 13, primeira vez que vou a um show de rock relevante em São José dos Campos. Foi no reinaugurado Hocus Pocus, um lugar pequeno, quente e abafado. De qualquer forma, meu espírito rock’n roll relevou a situação e me permitiu apreciar um grande show. A noite começou com a banda Five-O-Five, que animou o pessoal com músicas do Arctic Monkeys, fez um interessante cover dos Strokes e arriscou tocar Radiohead. Foi seguida pela banda Regra de Três, que fez um bom show, mas não levantou a platéia. O Moptop fez um show bastante intenso, que dividiu os presentes em 5 grupos: os fãs da banda que estavam lá para assistir à apresentação; os adolescentes roqueiros que se batiam na mosh pit , as groupies rebolativas na beirada do palco; os que não conheciam a banda mas queriam acompanhar um bom show de rock; e os que estavam lá apenas para ir à uma balada genérica – que eram a maioria, visto que quando o show terminou, a casa estava praticamente vazia. Mas valeu a pena. O Moptop,

Keane

Após semanas de expectativa, um congestionamento na capital paulista e um curto show do Fresno, finalmente pude assistir o Keane ao vivo, no Credicard Hall, em São Paulo. De cara, abriram o show com The Lovers Are Losing , minha favorita. Everybody's Changing fez todo mundo cantar, deixando a banda visivelmente emocionada. Mas foi na quarta música, Nothing In My Way , que fiquei realmente arrepiado. O vocalista Tom Chaplin desempenhou muito bem o papel de frontman . Andando de um lado para o outro o tempo todo, interagindo com a platéia, e falando várias frases em português. "Esse país é o coração do mundo!", disse em determinado momento do show, após beijar a bandeira brasileira. O setlist equilibrou músicas dos 3 álbuns da banda, algumas delas em versões acústicas.  Parecia que todas as canções eram hits. A reação da platéia a cada uma delas foi realmente impressionante. Após cerca de 1 hora e 40 minutos, se despediram, agradecendo a todos e prometendo voltar m

Tocando piano

Alguns (muitos) anos atrás, eu tocava piano. E teclado também. Hoje não consigo tocar mais nada, embora eu ainda saiba ler e interpretar partituras. Às vezes me dá vontade de voltar a tocar. Mas falta iniciativa. Numa das últimas férias, consegui arranhar Yesterday , dos Beatles, no piano, mas já esqueci. Planejando minha volta à música, descobri um livro interessantíssimo, do pianista Christopher O'Riley. Esse músico costuma tocar canções de rock famosas no piano, inclusive gravou um CD inteiro só com músicas do Radiohead (chamado True Love Waits ). Então ele colocou à venda no seu site o livro com as partituras de todas as faixas do álbum, e mais algumas do Radiohead. Tudo isso pela bagatela de 60 dólares mais o frete para o Brasil. E aí, quer me dar de presente?

Mariokart

Passando por uma loja de brinquedos, vi um anúncio de uma promoção. Resolvi entrar pra procurar algum bonequinho barato pra enfeitar minha estante. Então me deparei com um antigo sonho de consumo, o autorama do Mariokart DS. Ele olhou pra mim, eu olhei pra ele, o preço foi atrativo. Num surto de consumismo, levei o brinquedo pra casa! Já me diverti bastante hoje com ele, e sei que daqui a um mês ele vai estar desmontado na caixa. Mas já valeu a pena!

Quem quer ser um milionário?

Um filme vencedor de 8 Oscars deve ser no mínimo muito bom. Quem quer ser um milionário? , grande vencedor do Oscar 2009 é realmente um filme bom - mas nada de extraordinário, que justifique a enorme quantidade de prêmios recebidos. Eu já quis ser um milionário, participando do Show do Milhão. Inclusive me inscrevi algumas vezes para o programa. Nunca fui chamado pra responder as perguntas... Mas na vida do garoto Jamal, protagonista do longa, ganhar 20 milhões de rúpias no programa "Quem quer ser um milionário" não é uma tarefa tão fácil. E embora ele seja questionado por responder corretamente às perguntas mesmo sendo um favelado, sem estudos, descobrimos aos poucos que cada resposta certa está relacionada a situação - ligada a algum tipo de sofrimento - que aconteceu em sua vida. O filme consegue agradar o grande público. É uma boa diversão para o fim de tarde, mas não creio que será lembrado como um clássico do cinema. Ah, e a cena que acontece durante os crédi

Yo!Noid

Fui brincar de emulador de Nintendo, quando reencontrei com o clássico jogo Yo!Noid. Esse jogo me divertiu bastante em minha infância - embora eu não tenha conseguido chegar ao seu final quando eu era um pimpolho. Os motivos: é um jogo muito difícil, e na época não havia savegames. Ou seja: ou você joga até o fim, sem gastar todos os seus continues , ou volta pra primeira fase. E eu cansei de jogar a primeira fase... É um dos melhores jogos de plataforma da época do Nintendinho. Quer conhecê-lo? Existe uma versão online AQUI !

The Ultimate Joker

Heath Ledger venceu o Oscar pelo seu papel como o Coringa, no último filme do Batman. Mais do que merecido. Infelizmente, ele não está mais entre nós. Surgiu uma campanha na internet chamada The Ultimate Joker para que o Coringa não fosse mais representado no cinema. Eles estão fazendo um abaixo-assinado online para defender a causa. Eu discordo! É inegável que Heath Ledger representou o arquiinimigo do Batman de forma sensacional, e vai ficar marcado como um dos maiores vilões da história do cinema. Mas é preciso separar o ator do personagem. No fim da década de 80, Jack Nicholson também foi um Coringa revolucionário. Sua atuação foi fantástica e marcou época. Seria justo privar as gerações futuras de ver um novo Coringa nas telas?

Música com o iPhone

Um dos grandes trunfos do iPhone é a imensa quantidade de aplicativos disponíveis para o telefone. O potencial do aparelho aliado à criatividade das pessoas pode render bons frutos. Encontrei pelo blog do Lúcio Ribeiro uma performance de uma banda inglesa, The Mentalists, que usou somente iPhones e iPods para tocar a música Kids, do MGMT. O vídeo pode ser visto abaixo: Achei fabuloso. É claro que tudo não passa de uma brincadeira, mas vale a pena pela inovação e criatividade. A partir de agora aparecerão inúmeros vídeos com a mesma ideia, mas tudo começou com essas meninas aí em cima.