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Mostrando postagens de setembro, 2016

Changeman e os subacos livres

Esquadrão Relâmpago Changeman Quando eu era (muito) criança, em torno de 1988, um dos meus programas de TV favoritos era o Esquadrão Relâmpago Changeman. Além de assistir o seriado, eu tinha o uniforme do ranger vermelho, revistas em quadrinhos, álbuns de figurinhas entre outros badulaques.  Só que como eu tinha apenas quatro anos, eu não conseguia entender muito bem os nomes dos personagens, principalmente quando eram estrangeiros. Aí cismei que eles enfrentavam os SUBACOS LIVRES . Sério. De alguma forma, isso fazia sentido na minha inocente mente infantil. Era o que eu ouvia. E insistia nisso, ninguém conseguia me convencer que na verdade eles eram os SOLDADOS HIDLER . Eu tentei rever a série depois de velho, mas ela não tem mais o mesmo frescor. É melhor ficar com as boas memórias da infância. Ainda assim, até hoje eu acho o nome que dei aos personagens muito mais interessante que o original. E eu acho que é muito importante compartilhar essa história com o re

Supermax (ou como o Netflix está mudando a forma da Globo fazer TV)

A Rede Globo acabou de estrear a série Supermax na sua grade de programação. O que nem todo mundo sabe é que desde o fim da semana passada, os primeiros onze episódios da série já estavam disponíveis para os assinantes do Globo Play, o serviço de streaming da emissora. É praticamente o que o Netflix faz com suas séries, com a diferença que o último episódio não foi disponibilizado (e deve ser guardado para que a série se encerre na TV e na internet ao mesmo tempo). Desde o lançamento dessa plataforma, eu me perguntava se alguém pagaria uma assinatura para ter acesso à programação distribuída gratuitamente em um canal aberto. A resposta veio mais fácil do que eu esperava: assim que descobri que Supermax estava disponível, foram menos de 24 horas até eu me tornar um assinante. Se eu, que quase nunca assisto TV, me interessei, a Globo deve ter ganhado muitos clientes no país. (Uma dica: eu realmente estava disposto a pagar os 15 reais da mensalidade, mas ao abrir o aplicativo na minh

Eliminar a tradicional entrada para fones do iPhone não é uma tragédia tão grande quanto parece

Tradicionalmente, as novas versões do iPhone lançadas anualmente não trazem grandes mudanças em relação à versão anterior. São melhorias incrementais que transformam um produto de alta qualidade em um produto melhor ainda. No entanto, o iPhone 7 trouxe uma mudança que, em um primeiro momento, parece muito radical: a saída para fones de ouvido foi eliminada do aparelho. Para conectar os fones, agora é necessário usar a porta Lightning, a mesma utilizada para carregar o celular. O telefone virá com um adaptador para conexão de fones com o plugue tradicional. Não é a primeira vez que a Apple elimina de seus produtos algo que era considerado essencial para os usuários. Já foi assim com o floppy disk, com o drive de CD/DVD e com o suporte a Flash, por exemplo. Em todos os casos, acabamos percebendo que não precisávamos disso mesmo e a Apple estava certa. Como defesa para a decisão da empresa, podemos alegar que quem já usa fones de ouvido e caixas de som com conexão via bluetooth n