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Mostrando postagens de maio, 2013

A diferença entre os clientes e os fãs

"Gregório, se a Samsung lançar um carro, você deve comprar, né?" Talvez pelo fato de utilizar um smartphone e um tablet da Samsung, as pessoas podem imaginar que sou um grande fã da marca. Mas na verdade, não tenho um vínculo forte assim com a Samsung. Só uso os seus produtos pois os considero os melhores do mercado na atualidade, e são os que atendem minhas necessidades de forma mais satisfatória. Caso a LG, Sony, HTC ou outra empresa lance algum produto melhor (e que naturalmente tenha uma boa relação custo-benefício) não hesitarei em trocar a marca dos meus aparelhos. No entanto, a Samsung é a campeã do momento, na minha opinião. Na maioria das vezes, costumo comprar meus equipamentos por quesitos técnicos, não emocionais. Boa parte dos clientes da Apple, por exemplo, não tem essa visão. A maçã tem um poder muito forte, e muitos dos clientes compram seus produtos simplesmente pelo fato dele ter sido desenvolvido pela Apple (embora às vezes não admitam, ou

Big Data na ponta dos dedos

Uma das definições mais comuns de "Big Data" é "uma quantidade de dados muito grande para ser tratada com a capacidade computacional disponível". Essa tal capacidade computacional pode ser o seu computador, um mainframe ou um rede, depende do referencial. Fato é que Big Data trata de muita, mas muita informação. Pensando assim, é possível perceber que a abrangência de um problema de big data tem aumentado vertiginosamente, junto com o crescimento da capacidade de armazenamento que temos hoje. Só hoje me dei conta que o cartão de memória de meu telefone celular (um micro SD de 32 GB) tem a memória equivalente a quase 90 mil disquetes de 5''1/4, utilizados no meu primeiro computador. Esse computador, aliás, tinha uma espantosa memória de 300 MB em seu HD. Esse plastiquinho que cabe na ponta dos dedos tem mais de 100 vezes a memória total do meu primeiro computador pessoal. Por essa abordagem, um simples filme em full HD poderia ser considerado "

Os shows que mais perdi na vida

Recentemente publiquei uma lista das bandas que vi ao vivo aqui no blog. Tive a oportunidade de assistir a maior parte de minhas bandas preferidas ao vivo, mas ainda existe uma grande lista de shows que quero ver. Duas delas eu estive perto de ver, mas perdi. Coldplay e The Vaccines , mais de uma vez. Estava tudo certo para minha ida ao show do Coldplay no Morumbi, no dia 10 de março de 2009, terça-feira. Eu estaria de férias, após ter apresentado o trabalho final da minha especialização na sexta-feira anterior. Na última semana, no entanto, o trabalho teve sua apresentação adiada para... 10 de março. E nisso meu show já era. Na minha segunda oportunidade, garanti o meu ingresso para o Rock in Rio de 2011 com quase um ano de antecedência. Dessa vez, nada me faria perder o show do Coldplay. Ou não. Tirei férias e fui pra Orlando na data do festival. Certamente uma viagem pra Orlando é muito mais interessante que o Rock in Rio, mas o fato é que mais uma vez perdi um show do Co

Neymar em quadrinhos

(uma ótima id$ia de Mauricio de Sousa) Transformar jogadores em personagens de quadrinhos não é novidade para Maurício de Sousa. Ele já fez isso com Pelé, nos anos 70, e mais recentemente com Ronaldinho Gaúcho . A bola da vez é Neymar, cuja revista Neymar Jr. já está à venda nas bancas por R$3,90. As personagens de Maurício costumam ser definidas por apenas uma duas características marcantes. Com Neymar não é diferente: ele é um garoto talentoso no futebol e só. Nesse caso, foi uma escolha acertada: é melhor que as atitudes do jogador fora do campo não sejam utilizadas como exemplos a serem seguidos pelas crianças. Fiquemos com uma criança alegre e boa de bola,que contracena com seu pai  e sua irmã,  que é o suficiente para que escrevam as histórias. Neymar é uma criança na HQ, mas um pouco mais velha que as personagens da Turma da Mônica. Mas o estilo  e qualidade das histórias é semelhante. A equipe da Maurício de Sousa Produções é muito competente e sabe escrever para as

360 shows

Há cerca de 4 anos, fiz um apanhado de todas as  bandas, cantores e DJs que eu tinha visto ao vivo, e me lembrava disso. De lá pra cá, mantive o registro de cada show que fui, e esse número aumentou espantosamente. Naquela época, inseri na lista 21 shows que eu não precisava ter ido pra ser feliz. Na lista de hoje eles não aparecem, até porque a soma daria 381, um número muito mais feio que 360. De qualquer forma, se você quiser conhecer a lista antiga, ela continua publicada aqui nos arquivos do blog . A lista internacional, que tinha singelos 14 nomes (alguns medalhões como Radiohead, Keane e Oasis) pulou pra 128 bandas - Paul McCartney, Muse, Belle and Sebastian e The Killers inclusos. A nacional também cresceu bastante, mas numa proporção mais baixa. De 115 para 242 bandas. Vale lembrar que cada banda só é contada uma vez, senão esse número seria bem maior. Só do Pato Fu já fui a 16 shows, do Los Hermanos foram uns 10. Figurinha repetida não conta. Espero que esse número

Como aprendi a ler no ônibus

Até alguns anos atrás, sempre que tentava ler em um ônibus em movimento, eu sentia tonteiras. Não preocupava muito com isso: simplesmente não lia, até porque acostumei-me a ouvir que eu poderia deslocar minha retina. Mas isso era só um desses mitos que passa de geração pra geração sem ninguém questionar (Fonte: Unimed ). Acontece que o tempo gasto em transporte é um dos maiores desperdícios da sociedade moderna. Como eu tenho muita dificuldade para dormir em ônibus, passava a maior parte do meu tempo ouvindo música. Até que resolvi enfrentar essa situação. Desenvolvi uma técnica para o aprendizado gradual da leitura em ônibus. Funcionou comigo, pode funcionar com você. Comecei com o básico. Peguei um livro e comecei a ler. Em dois minutos já fiquei meio zonzo e parei. Mas não desisti. Esperei o dia seguinte e voltei a tentar - e a resposta do meu organismo foi a mesma. E continuei assim, sucessivamente, a cada momento em que eu precisava me deslocar utilizando o transpor