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Mostrando postagens de 2009

Lulina – Cristalina

Primeiro li uma reportagem na Billboard. Depois na Rolling Stone. Os Pullovers cantaram uma música dela (que estava no show a poucos metros de mim). Descobri que não podia mais ignorar sua existência e resolvi ouvir o álbum Cristalina , dispónível para download no Trama Virtual . Lulina me conquistou logo na primeira música, antes mesmo que eu tivesse ouvido. O título? “Criar minhocas é um negócio lucrativo”. As canções são recheadas de humor, ácido ou non sense , e aparecem alguns palavrões. Canta sobre extraterrestres, o número 13, e sobre as gírias paulistanas. Com uma voz singela, que parece não se esforçar, Lulina lembra o estilo de Fernanda Takai, mas com um irresistível sotaque pernambucano. Seja bem vindo à Lulilândia.

Pequeno conto infantil

- Você tem barba e o tio Marcelo não! - Você gosta de barba? - Eu não! - Mas por que? - Quem tem barba é o pirata lá do fundo do mar. A Chapeuzinho não tem barba. O caçador tem. O lobo também tem… Ainda bem que é por isso. Não sei como eu ia aceitar uma resposta: “Porque é feio!” . A sinceridade infantil às vezes pode doer.

Ludov e Conjunto Vazio no CCSP

Domingo, 20 de dezembro, lá estava em no Centro Cultural São Paulo para assistir meu quarto show do Ludov de 2009 (e o segundo do final de semana). Dessa vez, a abertura foi a estreia do Conjunto Vazio, de Thadeu Meneghini, ex-Banzé. A banda, que ganhou até uma reportagem na revista Rolling Stone desse mês, fez um show bastante inusitado e repleto de participações especiais, como Chuck Hipólito e Mauro Motoki. Com músicas de Fábio Jr, Odair José e mesmo do Banzé, numa performance bastante teatral de Thadeu, a banda conquistou os presentes e criou muita expectativa sobre o EP que devem lançar em breve. O Ludov fez uma espécie de continuação do show do dia anterior . Canções do trabalho mais recente, Caligrafia , foram tocadas novamente, mas dessa vez o Disco Paralelo apareceu mais, em músicas como “Rubi” e “Delírio”. Foi um belo encerramento de ano. Uma pena que tive que sair correndo pra poder viajar e não vi as músicas do bis. Vídeos das apresentações: Conjunto Vazio

Os 5 melhores discos nacionais de 2009

Dos 5 discos escolhidos, 2 são independentes, e 1 é de uma cantora que surgiu na internet. Isso me leva a pensar que ainda há muitos bons discos independentes espalhados pelo Brasil afora, mas que ainda não tive a oportunidade de conhecer. Arnaldo Antunes - Iê Iê Iê Depois de décadas de carreira, parece que o cantor atingiu seu auge criativo. "Iê Iê Iê" traz canções dançantes, assobiáveis, reflexivas. É rock and roll sem ser barulhento, pop sem ser fútil e poético sem soar piegas. Arnaldo ainda separou um tempo em 2009 para gravar um disco infantil, "Pequeno Cidadão". Ana Cañas - Hein? Pra mim, Ana Cañas era música de menininha. Não é preconceito, mas as canções do primeiro álbum tem maior aderência no universo feminino, isso é fato. No seu segundo trabalho, parcerias com Liminha e Arnaldo Antunes a fizeram soar bem mais rock and roll. Hein? causa estranheza a quem conhecia a garota que cantava “Devolve, Moço”. A carismática cantora expandiu seu público

Ludov e Pullovers no CCSP

O Ludov e o Pullovers tem muito em comum. Além das semelhanças musicais, dividem dois integrantes: Habacuque Lima, guitarrista do Ludov passou a tocar também com os Pullovers; Bruno Serroni, baixista do Pullovers tem tocado como músico de apoio do Ludov desde o lançamento do último álbum da banda. No sábado, 19 de dezembro de 2009, as duas bandas dividiram o palco do Centro Cultural São Paulo. A noite começou com a apresentação dos Pullovers. Nunca tinha ouvido o disco, mas adorei. Me lembrou um pouco o Pública, de Porto Alegre, e acho que isso é uma coisa boa. Cantaram o álbum Tudo que eu sempre sonhei na íntegra e a canção Teu Perfume , composição de Habacuque já conhecida pelos fãs do Ludov. Mauro Motoki ainda fez uma participação em Todas as canções são de amor . Cheguei em casa e já baixei o disco (legalmente, no site da banda). É muito bom ir a shows sem saber o que te espera e voltar satisfeito com o resultado. Finalmente, chegou a hora do Ludov tocar. A banda progra

Avatar

A imprensa tem tratado o filme Avatar, de James Cameron, como uma revolução no mundo cinematográfico. Concordo. Os avanços técnicos são impressionantes. A animação é realista, os efeitos tridimensionais são convincentes e te dão a sensação de estar dentro da história, principalmente em corredores compridos e no meio da vegetação. O som também ajuda nesse sentido. Ou seja: é um filme pra ser assistido no cinema. E a história? A ideia inicial é boa, mas foi muito mal aproveitada. Chega a ser um filme bobo. E cansativo. Depois de duas horas e meia, os efeitos especiais não impressionam tanto. O grande mérito de Avatar é servir de inspiração para os próximos filmes de Hollywood, e desenvolver tecnologia. De certa forma, também inibe a pirataria – afinal ninguém tem um cinema 3D em casa. E isso já é muito, acreditem.

Os 5 melhores discos internacionais de 2009

Usualmente, as discussões em torno das listas de fim de ano fica em torno de quem ficou de fora, e não de quem está dentro dela. Limitei a 5 o número de álbuns eleitos, o que me deixou com um aperto no coração ao não incluir o Muse, Matt & Kim, Lily Allen e muitos outros. Mas não vamos discutir as ausências, o que importa é a lista dos 5 melhores discos internacionais de 2009 : God Help The Girl - God Help The Girl É um projeto solo do vocalista do Belle and Sebastian, Stuart Murdoch. Detalhe: aqui ele não é o vocalista principal. Diversas cantoras desconhecidas foram convidadas para cantar nessa empreitada. Como uma espécie de ópera-rock, o disco apresenta uma série de músicas com personagens em comum, e parece - muito - a banda escocesa. Natural, pois o Belle and Sebastian toca em todo álbum. Com belas e fofas melodias e letras inteligentes, God Help The Girl é uma extensão do trabalho de uma das bandas mais populares do rock alternativo.   Julian Casablancas - Phraze

Os 17 anos do Karnak

Quando o Karnak, banda paulistana liderada por Andé Abujamra, anunciou o fim de suas atividades em 2002, fiz uma lista dos 5 shows que eu nunca teria a oportunidade de assitir ao vivo: Beatles Mutantes Nirvana Mamonas Assassinas Karnak Fui a 2 shows da volta dos Mutantes, e risquei-os da lista. No final de 2006, o Karnak resolveu fazer um show. E desde então, eles fazem o seu show de aniversário todo final de ano. E no último sábado, finalmente pude assistir à banda mais incompreendida do mundo ao vivo, no aniversário de 17 anos! Todos os ingressos do SESC Pompeia para as apresentações de sábado e domingo foram vendidos – o que rendeu comparações ao AC DC por parte da banda. André Abujamra até arriscou um solo de guitarra deitado no chão tal qual Angus Young. Embora o último disco de inéditas seja de 2001, as canções estavam bem frescas na memória dos fãs – de idade média bem alta (me senti um pirralho). E o que se viu foram músicos felizes de estarem no

Os fantasmas de Scrooge

Um Conto de Natal , de Charles Dickens, é uma história que atravessa gerações desde 1843, com diversas adaptações e versões. A geração que nasceu nos anos 80 (a minha) conhecia bem a versão O Conto de Natal do Mickey. As crianças de hoje agora tem a oportunidade de conhecer mais uma adaptação da Disney, dessa vez uma animação feita por Robert Zemeckis. Ou não. Porquê o filme parece ser sombrio demais para os pimpolhos. No cinema, ouvi frases como “Mãe, me arrependi de ter vindo ver esse filme” ou “Eu preferia ver o Planeta 51”. Então, esqueçam as crianças. O filme é ótimo para quem tem mais de 10 anos. A história já é conhecida pela maioria do público o que faz com que o filme não tenha surpresas. A animação realista é um show de tecnologia e o 3D é muito bem feito, natural e sem exageros. Rende uma hora e meia de diversão. Mas o que fica na memória é a velha história do Mickey. A não ser que você seja uma criança que foi levada ao cinema pelos pais e teve pesadelos depois

The Killers debaixo d'água

A chuva não deu trégua, e ao chegar à Chácara do Jockey para assistir ao show do The Killers, fui recebido com uma grande poça de lama. Achei que seria só na entrada, mas ao ver a pista em frente ao palco percebi que não tinha jeito: era torcer pra não pegar leptospirose e afundar o pé na enchente. Durante as duas horas que antecederam o show, fiz um barquinho de papel, vi pessoas caírem na água ou mergulharem de propósito, concurso de camiseta molhada e outras bizarrices. Qualquer organizador sensato teria cancelado ou transferido o show, e se a secretaria de saúde vistoriasse o local provavelmente não teríamos a apresentação. Eu resolvi não pensar nas consequências para minha saúde e deixei o espírito do rock an roll me levar. Eu e mais 12 mil pessoas. O hit Human abriu o show, no mais arrepiante início de show que já presenciei. Bastou a primeira nota para que todos começassem a pular e a água suja que estava quase nos joelhos espirrar até o pescoço. A plateia cantou junto com a ba

Vertigo nº1

Vertigo, o selo de HQs adultas da DC Comics ficou quase um ano ser ser publicado no Brasil. A Panini Comics passou a ser a detentora dos direitos de publicação e já lançou algumas edições. A principal delas é a nova revista mensal que traz no título o nome do selo, Vertigo. Com 132 páginas, e custando R$9,90 traz 5 histórias por edição. Na capa, o clássico Hellblazer , cuja edição 175 é publicada no miolo. John Constantine é uma das personagens símbolo do selo e já teve até um longa-metragem estrelado por Keanu Reeves. Sandman Apresenta: A Tessalíada é a melhor HQ da revista. Traz a história da bruxa Thessaly, e é escrita por Bill Willingham, de Fábulas. A não-tradução do nome da bruxa para Tessália foi polêmica. Eu preferia que o nome fosse usado em português, mas se mudarem a partir da segunda edição vai ficar muito esquisito. As outras 3 histórias são menos conhecidas do público. Lugar Nenhum é baseado no livro homônimo de Neil Gaiman. Passada numa Londres subterrânea,

Onde fica o botão de autodestruição?

9 meses atrás comprei um mpQualquercoisa e passei a usar. Eu já escrevi uma análise do aparelho aqui anteriormente. Ele tinha funcionado bem até 3 semanas atrás, quando a bateria pifou e não consegui recarregá-la nunca mais. Por sorte (ou precaução) o equipamento veio com uma bateria reserva. Um semana atrás, o vibracall estragou. No dia seguinte, o display quebrou (ok, nessa parte eu tive culpa – leia-se montanha-russa). Passados mais dois dias, foi a vez da caixa de som apresentar defeitos. E a função dual-chip também teve problemas. Resolvi comprar um novo aparelho. Creio que se eu utilizasse meu Avio C1000 por mais uma semana ele provavelmente teria explodido no meu bolso. Como avaliação final: não vale a pena investir num aparelho desses. Ele durou 9 meses, o que é pouco pelo preço que investi. Mas se você quiser tentar a sorte, fique à vontade…

Uma porção de rock and roll, por favor

O show que Iggy Pop fez ao lado da banda The Stooges, na última edição do festival Planeta Terra tomou as manchetes dos jornais. Não pela música. O fato de Iggy ter 62 anos e se comportar como um jovem rebelde é um dos motivos. Sem camisa, chegou a mostrar o cofrinho e nem ligou pra isso. O que importava pra ele era fazer um show de rock and roll . O outro motivo: a truculência dos seguranças, que abusaram da força contra o público e a imprensa. Em determinado momento da apresentação, convidou o público a subir no palco. E isso é um convite irrecusável ( experiência própria ). O vídeo abaixo mostra o momento: Esse é o espírito do rock and roll contestador, inconsequente, cheio de atitude. É a música como postura, comportamento, uma expressão cultural. É claro que isso não estava combinado, e a organização acabou gerando uma confusão. Mas tudo que ocorreu serviu pra deixar o show ainda mais histórico e inesquecível. Frases como “Foi o melhor momento da minha vida” e “Eu

Planeta Terra

A primeira grande sacada do Planeta Terra Festival desse ano foi realizar o evento dentro do Playcenter, com os brinquedos à disposição do pessoal. Ótima ideia! Pra melhorar a situação, fui um dos vencedores da promoção do ônibus do Terra, e pude aproveitar o festival do ônibus-camarote. Comecei assistindo ao show instrumental do Macaco Bong. Mas aí o parque começou a me chamar e resolvi brincar um pouco. O show dos Móveis Coloniais de Acaju foi animado como sempre, embora o local ainda estivesse um pouco vazio. Gritei “toca Gregório”, mas não consegui que atendessem o pedido de tocarem uma música com meu nome. Vi o começo da apresentação do Maxïmo Park. Eles devem ser uma espécie de Jota Quest na Inglaterra: músicos competentes, canções cheias de refrões grudentos, presença de palco, carisma, mas nada de revolucionário. No meio do show meu espírito dançante acabou me levando ao palco onde o Copacabana Club tocava. E foi uma boa escolha, pois o show dos curitibanos foi anima

Toca uma música boa, por gentileza

Já estou acostumado. As músicas que gosto não servem para ser tocadas em eventos sociais com mais de 3 pessoas de gosto musical diferente. A não ser quando a festa é em minha casa! No meu último aniversário, uma amiga que queria ouvir sertanejo alegou que a cota dela para música alternativa já tinha estourado no ano. É claro que não dei bola, o aniversário era meu! Ocorre que às vezes as pessoas podem gostar da música, e acabam perguntando o que está tocando. E um fenômeno interessante ocorreu no último fim de semana. A cada música da Banda Gentileza que era tocada na festa em que eu era o anfitrião, alguém me perguntava que banda era aquela. Fiquei empolgado, afinal não é todo dia que aprovam minha seleção musical! Com letras inteligentes, melodias bem trabalhadas, e misturando ritmos, os curitibanos são uma das maiores surpresas e promessas do rock nacional da atualidade. E você pode até não gostar das músicas que ouço, mas pelo menos da Banda Gentileza você vai gostar. Ex

This is It

Talvez o documentário sobre a turnê nunca realizada do Michael Jackson pudesse ter o subtítulo “Apenas para fãs”. This is it reúne imagens gravadas durante os ensaios da turnê que MJ faria em Londres, e já estava com todos os ingressos vendidos. As imagens poderiam muito bem fazer parte dos extras do DVD da turnê, caso ela tivesse ocorrido. Aliás, creio que tenha sido esse o objetivo ao realizarem as gravações. Uma postura interessante do diretor é que o filme não tem nenhuma apelo emocional em torno da morte de Michael. É um documentário atemporal, e tem como grande trunfo mostrar como seria o show, e provar que o astro tinha plenas condições de cantar e dançar. E como essas apresentações estavam cercadas de expectativa, nada mais justo para os fãs terem acesso ao material produzido. É um longa metragem que hoje faz sentido que exista, mas que daqui há uns 5 anos não terá o mesmo impacto. Mas se você começou a gostar do rei do pop depois dessa overdose midiática dos último

Billboard Brasil

Com o slogan “Você já ouviu falar. Agora vai ler.” a revista Billboard estreou nas bancas brasileiras nesse mês. Com 116 anos de história, a revista  é conhecida como “The Music Bible” e tem como marca registrada os rankings de vendas e execuções em rádios divulgados semanalmente nos EUA. No Brasil, as listas serão mensais, para acompanhar a periodicidade da publicação.  A primeira edição foi bastante conservadora. Na capa, Roberto Carlos. No miolo, matérias sobre Beatles, Kiss, 30 anos do Punk, e uma fábrica de discos de vinil. De novo entre as maiores matérias da revista, só a Katy Perry. Tentando atingir um público amplo, embora tenha um foco maior no rock e no pop, há referências (mesmo que pequenas) ao funk, axé, pagode e sertanejo. Mas a impressão que dá é que essas pequenas notas só apareceram para classificar a revista como “eclética” e fazer alguma menção aos líderes dos rankings brasileiros. As matérias, em sua maioria, são curtas, o que torna a revista agradável de s

O ônibus do Planeta Terra

Eu passei para a segunda fase da promoção do ônibus camarote do Festival Planeta Terra. Para ser um dos integrantes do ônibus camarote, eu preciso ser um dos mais votados no site da promoção. E por que vocês devem votar em mim? 1) Estou ficando velho. Daqui uns anos não terei mais pique para festivais. 2) Estou esperando esse festival há um ano (desde que aconteceu o de 2008). 3) Vou aproveitar muito todos os shows. 4) Nunca ganhei uma promoção tão legal. 5) Já marquei minha viagem pra São Paulo exclusivamente para o show. 6) O Planeta Terra é o melhor festival de música do Brasil. 7) Vocês vão me fazer muito feliz! E ser feliz é o que importa, não é mesmo? Atualização: Obrigado a todos que votaram em mim! Eu GANHEI!

E viva Crepúsculo!

Não li os livros nem assisti aos filmes. Tenho a leve impressão de que eu não vá gostar, pelo simples fato de que eu não sou uma garota de 14 anos. Mas a trilha sonora de Lua Nova (New Moon), novo filme da série Crepúsculo é indispensável para os indie rockers . Todas as músicas forma compostas (ou remixadas)  exclusivamente para o filme. E a lista de artistas é poderosa: Death Cab For Cutie, Thom Yorke, The Killers, Muse, Editors, OK Go, Grizzly Bear entre outros. E se pelo lado ruim Crepúsculo gerou uma nova moda de vampiros mela-cueca, pelo menos foi responsável pela gravação de uma excelente seleção musical como contribuição para a felicidade mundial.

Muse – The Resistance

“A Resistência” é um título contestador, e dá a impressão de que a banda quer mostrar que faz o que quer, independente do que disserem. E acho que é mais ou menos assim que funciona com eles. É um álbum excelente, da primeira à última música. Principalmente quando ouvido nessa ordem. As canções, em sua maioria tem a duração prolongada, como solos e interlúdios imensos. Ao ouvir o disco na ordem em que ele foi concebido, tudo fica coeso e faz sentido, mas as músicas isoladas podem parecer estranhas. Consequência direta disso: para tocar nas rádios e em videoclipes, elas tem trechos cortados. Há canções empolgantes como o primeiro single Uprising e Resistance. Undisclosed Desires é a música que vai fazer todos dançarem nos shows e bombar nas pistas. Já United States of Eurasia parece ser uma espécie de “como soaria o Queen nesse século”. Unnatural Selection é poderosa em seus quase 7 minutos, e o álbum é encerrado com a pretenciosa Exogenesis , divida em 3 partes totalizando

Almanaque Anos 90

Alguns (muitos) meses atrás comprei o Almanaque Anos 90 , de Sílvio Essinger e só agora terminei a leitura. Já tinha lido o Almanaque Anos 80 e gostado muito, embora muitos dos assuntos tratados não fossem familiares pra mim. Já o livro dos Anos 90 é diferente, afinal eu vivi toda a década, e bem! O livro serve como um exercício de nostalgia, e acaba remetendo a boas lembranças. Estão lá o Nirvana e a Legião Urbana, É o Tchan e o Molejo, Família Dinossauros e Arquivo X, a seleção de vôlei de 1992 e a de futebol de 1994, Ghost e Forrest Gump, Cavaleiros do Zodíaco e Power Rangers, a morte do Superman e os clones do Homem-Aranha, Kinder Ovo e Tazos da Elma Chips, o CD e o Napster, o Windows e os disquetes. Interessante que é bom lembrar tanto das coisas que eu gostava quanto das que eu não gostava. Se você viveu bem os anos 90, o livro tem tudo pra te agradar. Que saudade do meu Tamagotchi…

Pixu

Tive a oportunidade de adquirir uma edição de Pixu autografada por Fábio Moon, Gabriel Bá, Becky Cloonan e Vasilis Lolos no seu lançamento no último FIQ, em BH. Depois assisti a uma mesa redonda sobre o mercado indepentente de quadrinhos com os 4 mais o Rafael Grampá (equipe vencedora do prêmio Eisner pela revista 5). Eu achava que Pixu era uma oxítona, mas todos os autores pronunciam “Píxu” então não vou discordar. Pixu é uma história de terror escrita e desenhada por esse quarteto fantástico. Toda em preto e branco, o destaque são os desenhos. Extremamente detalhados, sombrios e perturbadores, retratam um ambiente e criam uma tensão no leitor. O roteiro é intrigante e cria expectativas, e embora seja dividido em muitos capítulos, a vontade que dá é ler tudo numa sentada só. Foi o que fiz, aliás. Mas em alguns pontos é confuso, e a história termina com algumas pontas soltas. O acabamento gráfico ficou excelente, e o preço é muito em conta para o mercado brasileiro. Boa le

Os Trapalhões na terra dos monstros

Me lembro que o filme dos Trapalhões que eu mais gostava quando era criança era “Os Trapalhões na terra dos monstros”. Encontrei o DVD em promoção e embora não tenha a menor paciência com o Didi nas tardes de domingo, resolvi comprar para relembrar as coisas que me faziam rir na minha infância. Confesso que foi decepcionante. As poucas cenas de humor são piadas repetitivas e excesso de pastelão. Há merchandising descarado (e forçado), e a história é mais aventura que comédia. É engraçado ver o Gugu, Angélica e o finado grupo Dominó. Mas só pra lembrar dos anos 80. Não sei porque eu gostava tanto desse filme. Talvez pelos monstrinhos feiosos. Eu sei é que se eu não tivesse visto esse filme depois de adulto, a lembrança que eu teria seria muito mais interessante…

9 – A Salvação

Desde a pré-produção, o filme 9 foi planejado para ter sua estreia no dia 09/09/09. No Brasil a data foi atrasada em um mês, o que não chega a ser um problema. Problema é colocarem um “A Salvação” como subtítulo. Fico profundamente incomodado quando mudam os nomes dos filmes para lançarem no mercado brasileiro. Ainda bem que não rebatizaram como “9 – A salvação muito louca”. O longa metragem foi dirigido por Shane Acker, mas é o nome do produtor Tim Burton que aparece em destaque. 9 se passa em um cenário pós-apocalíptico, onde as máquinas se rebelaram e tomaram o lugar dos humanos. Fora isso, não há muitas semelhanças com o “Exterminador do Futuro”. A animação é sombria, bonita, e pode até vender bonequinhos. Mas não cativa as crianças pelo visual (a censura aliás, é de 10 anos). A história é cheia de ação, alguns momentos de reflexão, e flui num ritmo bom. Até chegar a um clímax que parece ser um final.  Se o filme terminasse nesse momento (que eu não vou dizer qual é), em

Mariazinha em Verso & Prosa

Uma das coisas mais legais do Festival Internacional de Quadrinhos (evento bienal, de BH) é conhecer o trabalho de quadrinhistas independendentes de todo o Brasil. Sempre arrisco comprar uns quadrinhos desconhecidos pra avaliar. Dessa vez, o que mais me chamou a atenção foi “Mariazinha em Verso & Prosa”. Eu nunca compraria esse livro pela capa. No entanto, eu pude folhear o livro, ler um pouquinho, ao lado do desenhista Fábio Turbay (que desenha as tiras escritas por Cláudia Gomes). E resolvi comprar um exemplar autografado e personalizado. Foi uma grata surpresa. Impressionei-me com a qualidade e adorei a personagem. Mariazinha é uma garotinha poeta, e por isso um pouco deslocada das outras crianças de sua idade. As tirinhas são cheias de referências a autores clássicos e trazem um humor inteligente e politicamente correto. Tem potencial para agradar leitores de todas as idades. P.S.: Achei curioso o fato das tirinhas terem dois autores trabalhando juntos. Não conheço

Ana Cañas

No último sábado, a Livraria Saraiva do Shopping Ibirapuera proporcionou aos fãs um pocket show e um bate-papo com a cantora Ana Cañas. Exalando carisma e irreverência, Ana Cañas apresentou várias canções do seu mais recente álbum, Hein? , e respondeu a diversas perguntas da plateia. Comentou sobre as parcerias com Arnaldo Antunes, Gilberto Gil e Liminha, sobre o início da carreira, o processo criativo do álbum mais recente e suas principais influências. No primeiro disco eu achava que ela era apenas mais uma cantora de “música de menininha”, mas estava errado. E hoje ela já tem um novo fã. O novo álbum é excelente, com mais pitadas de rock and roll que o trabalho anterior. Sem contar que ao vivo ela tem uma presença cativante e é divertidíssima – além de, é claro, cantar muito bem. Ao final da apresentação, uma sessão de fotos e autógrafos descontraída, como você pode observar nas fotos abaixo: As fotos são do fotógrafo Paulo Guimarães e o álbum completo pode ser visto a

Rain Down (by Radiohead)

Após o memorável show do Radiohead em São Paulo, no dia 22 de março de 2009, o fã Andrews Ferreira Guedis chegou em casa e passou a procurar vídeos da apresentação feitos por fãs. Foi aí que teve início o projeto do DVD Rain Down, nome que faz referência ao trecho da música “Paranoid Android”, que embalou um dos momentos mais emblemáticos do show paulistano. Andrews, por mais de 5 meses, se dedicou ao trabalho de editar os diversos vídeos postados no Youtube e outros sites, juntando assim todo o show. Não entrei com minha câmera no show (era proibido, mas o motivo foi outro) e quando descobri o seu projeto tive pesar por não poder contribuir. E depois de tanto tempo o trabalho finalmente foi disponibilizado para download, no site Rain Down . Poder relembrar o show na TV, com alto nível de detalhes, é uma experiência formidável. Cada vez que revejo o DVD me emociono novamente, e o melhor de tudo é que como ele foi gravado pelo público, a sensação é de estar lá novamente (ex

Playback

Acho (muito) feio bandas tocarem com playback . Principalmente nos programas de televisão. Nos anos 90, quando a aparecer no Gugu ou Faustão era sinônimo de sucesso, as bandas tinham que se sujeitar a esse recurso para tocar nas paradas de sucesso. Me lembro quando o Pato Fu foi ao programa do Gugu. Quem assistia da TV, só via closes ginecológicos das dançarinas e ao final da apresentação Gugu, completamente desinformado, perguntou o óbvio ululante na micro-entrevista que fez. Resultado: a banda, por opção, nunca mais se apresentou fazendo playback em programas de TV. Outra história foi com os Raimundos, no auge do hit “Mulher de Fases”. Estavam em todos os programas, e defendiam o playback : “Essa é a regra deles, se não formos nós fazendo playback serão as bandas de pagode, axé…” Mas a melhor de todas foi da banda inglesa “Muse”, nessa semana. Convidados para apresentar uma música em playback num programa italiano, resolveram brincar (já que não iam tocar). O vocalista e gu

Você já tem o cartão Acme?

Numa grande rede de supermercados, a vendedora me aborda, oferecendo um cartão do supermercado. Deixei claro que só faria o cartão se eu não tivesse nenhum gasto, em nenhum momento da minha vida, relativo à manutenção do cartão. Embora exista uma “taxa de boleto” mensal, se eu não fizer nenhuma compra, não sou cobrado. E só de apresentar o cartão no caixa eu obtenho descontos. Na busca por esses descontos, topei fazer o cartão, com o objetivo de nunca usá-lo para fazer nenhuma compra. - Vamos preencher o cadastro então? - Quanto tempo demora? - Só dez minutos… - Vou terminar minhas compras, antes de passar no caixa eu volto aqui. E eu odeio quando dez minutos duram mais que dez minutos… - E aí, ficou pronto? - Está sendo aprovado. Só mais dez minutos. Meu medo se concretizou: os dez minutos não eram dez minutos! - Vou pagar minha compra e volto aqui . (…) - E agora? - É… Porque… Você não quer passar mais dois telefones de referências de contato? - Se eu qu

Mais uma vez, Ludov

Na última sexta-feira pude assistir a mais um show do Ludov, o meu primeiro da turnê Caligrafia, no Sesc Pompéia. É uma preocupação da banda fazer um show diferente a cada novo lançamento. No encerramento da turnê Disco Paralelo , deixaram claro que seria a última vez que tocariam todas as músicas do álbum em um mesmo show. A base do repertório foi então o Caligrafia, de 2009. As músicas do disco mais recente são mais tranquilas, emotivas, e menos explosivas. Isso poderia deixar o show mais parado, mas não foi o que aconteceu. Tocaram as 12 do disco, mais “O Passado” das músicas bônus. Além de vários outros hits da carreira da banda. Na hora em que tocaram “Reprise”, ocorreu um fenômeno interessante: várias pessoas fizeram coreografias esquisitas. Consequência de um videoclipe com coreografias esquisitas da banda… Mauro Motoki estava muito empolgado com um Toad de brinquedo. O boneco acompanhou o show de cima do amplificador e até “falou” no microfone. Lembrei-me de quando c

Cortando os nomes

Umas das características que mas me chamou a atenção nos paulistas desde que me mudei para o estado é a preguiça que eles tem de falar os nomes inteiros. De cidades e pessoas. Exemplificando, para ficar mais claro: São Paulo é Sampa; quem vai se referir a São José dos Campos fala só “São José”. Guará, Itaquá, Mogi e Pinda não precisavam ter nomes longos como Guaratinguetá, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes e Pindamonhangaba – porque ninguém os fala mesmo. Difícil “Gregório” não virar “Greg”. “Gabriela” não existe, só “Gabi”. Guilherme é “Gui”, Débora é “Débi”. Thiago vira “Thi”, Leandro é “Lê”. Ô meu, vamo falar os nomes inteiros!

A história de cada um

Aconteceu no ônibus-biblioteca, biblioteca itinerante que circula pelos bairros mais carentes da capital paulista. - Por favor, eu preciso de um comprovante de residência para efetuar seu cadastro. - Eu não tenho. Sou morador de rua. Você confia em mim? - Sim, pode levar o livro. Na semana seguinte, o leitor retorna para devolver o exemplar. - E aí, você gostou do que leu? - Na verdade verdade eu não sei ler. Eu só vejo as figuras e imagino minha própria história. Posso levar mais um?

Velha vida nova

12 horas de ônibus. A cidade que eu tinha conhecido há alguns dias agora seria meu lar. Cheguei, e a corretora não tinha deixado a chave na portaria do apartamento alugado. 8 da manhã, eu ilhado na rua com duas malas enormes. Após um longo tempo de espera, pude entrar na minha nova casa. Vazia. Deixei mais coisas e saí pra comprar uma vassoura – tudo estava muito empoeirado. A próxima prioridade era comprar um colchão – afinal eu não queria dormir no chão. Após muita pesquisa e pechincha nas lojas do centro da cidade, escolhi o monte de espuma que tenho utilizado todas as noites. Voltei de táxi com um colchão no banco de trás. Depois de um almoço na rua, hora de fazer reconhecimento da região. Andei pelas ruas e praças pra me localizar. Tudo isso com um mapinha do Google impresso. Mais tarde, meus novos companheiros de república chegaram. Saímos pra comprar alguns itens de subsistência. O dia terminou com todos sentados no chão, comendo comida fria, e assistindo chuviscos

Coraline

Pra mim não resta dúvida de que Neil Gaiman é um dos melhores escritores de contos de fadas para adultos. Mas esporadicamente, ele escreve para crianças, como é o caso do livro Coraline. Coraline Jones (e não Caroline, como costumam confundir) é filha única e acabou de se mudar para uma enorme residência. Explorando o novo lar, ela encontra uma passagem para outro mundo. Parece clichê, mas diferentemente de Nárnia ou o País das Maravilhas, o mundo secreto de Coraline é ao mesmo tempo sedutor e aterrorizante. A arte sombria de Dave McKean espalhada pelas páginas do livro contribui para o clima perturbador da trama. Recentemente adaptada para o cinema (numa ótima animação em stop-motion ), Coraline é recomendada para quem gosta de crianças em universos fantásticos. Mas não leia durante a noite, pra não ter pesadelos! Leia também: Stardust

Cascão Porker

Maurício de Sousa tem se aproveitado dos recursos da internet para criar expectativas sobre seus próximos lançamentos. Quando anunciou que faria uma versão de Harry Potter, os fãs ficaram afoitos pelo resultado. Depois de algumas semanas de espera, finalmente chegou às bancas a revista do Cascão Porker e a pedra distracional. Foi publicada no gibi bimestral “Clássicos do Cinema”, que traz sátiras envolvendo os filmes de Hollywood. Mas essa edição foi bem diferente do usual. A começar pelo papel especial, sem aumento de preço, que valoriza as cores utilizadas. O desenho não tem arte-final, e o colorido é aplicado diretamente sobre o lápis. O resultado ficou belíssimo, muito além dos padrões Turma da Mônica. Os quadrinhos de Maurício de Sousa não costumam trazer cenários, e isso pode prejudicar bastante o visual de uma HQ em formato grande, como esta (maior que o americano). No entanto, Cascão Porker traz cenários na maioria dos quadrinhos, o que me faz ressaltar mais uma vez a qu

Revolta do Acaju: eu acredito

A banda de nome esquisito Móveis Coloniais de Acaju atribui seu nome a um evento histórico, a Revolta do Acaju, como pode ser visto no blog dos músicos:  Explicação da banda Acontece que o texto, cheio de referências bibliográficas, não passa de uma grande brincadeira, e revista Época apurou que a revolta do Acaju nunca aconteceu! Link da reportagem da Época Isso gerou um movimento interessante. Desde ontem, já foram postados diversos vídeos no Youtube com depoimentos de pessoas que acreditam na Revolta do Acaju! Tudo isso ampliado pelas dezenas de mensagens no Twitter. Lista de vídeos no Youtube #revoltadoacaju no Twitter O mais legal disso tudo é que diversos meios de comunicação publicaram por anos a história da Revolta do Acaju. A Época foi um deles, e pediu desculpas pelo erro. Nas reportagens antigas encontradas na internet, a correção já foi feita, incluindo a palavra “fictícia” antes de citarem a Revolta do Acaju. No texto da revista publicado no último dia 27,

Nasi no CCSP

O Ira! encerrou suas atividades de forma turbulenta. Um dos representantes do rock brasileiro dos anos 80, tinha um público em constante renovação, o que pode ser comprovado com as diversas aparições e prêmios na MTV que a banda recebeu nos últimos anos. O vocalista Nasi, criou uma nova banda, Nasi e os irmãos do blues, que fez show no CCSP no último sábado. Nasi, que pensa que é  o Wolverine, subiu ao palco com uma camiseta do mutante da Marvel. O lugar lotado, recebeu calorosamente o ex-vocalista do Ira!, e as músicas que mais levantaram o público foram as da antiga banda. Mas agora Nasi pode se dar ao luxo de cantar músicas de outros artistas. Aí apareceram versões da Legião Urbana, Titãs, Cazuza, e uma sequência de 4 músicas de Raul Seixas. “A primeira vez que toquei nesse lugar foi em 1983.” Pensei estar vendo uma apresentação de um tiozão! Um grande show de rock brasileiro, que mostra que Nasi ainda tem fôlego pra muitos anos de carreira.

Planeta Terra Festival 2009

Ano passado tive a oportunidade de ir ao Planeta Terra e não tenho dúvida em dizer que foi o melhor festival que já fui. Em público, atrações e organização. O festival foi confirmado para o dia 7 de novembro, no Playcenter, e 3 bandas já foram divulgadas: Primal Scream : não tenho colhões pra dar uma opinião. Meu único contato com a banda foi no começo do século, na época em que as pessoas levavam CDs para as casas dos amigos e compartilhavam músicas. Ouvi uma vez e não me atraiu muito. Estou baixando algumas músicas pra (re)conhecer a banda. Macaco Bong : Banda brasileira que não vai fazer ninguém cantar junto – pois são uma banda instrumental! Gosto de ouvi-los esporadicamente, mas tenho curiosidade para ver uma apresentação ao vivo. Móveis Coloniais de Acaju : Seria decepcionante se eles não fossem chamados. Com o show mais animado do rock nacional, a banda é uma promessa de apresentação memorável. Se os moldes do ano passado forem seguidos, ainda faltam 2 bandas nacionai

G. I. Joe

Aconteceu o que eu imaginei: poucos dias após assistir ao filme que levou os bonequinhos da coleção “Comandos em ação” ao cinema, nem me lembro dos detalhes da história. A história é boba, infantil, os efeitos especiais parecem videogame em diversos momentos e os atores não se destacam. Normal. É mais um desses blockbusters que te entretem durante a sessão, mas não acrescentam muito à sua vida. O problema disso tudo é que eu gosto desse tipo de filme!

Brüno

Brüno, novo filme de Sacha Baron Cohen (de Borat ), é no mínimo inusitado. Recheado de piadas de mau-gosto, precocentuosas e machistas, o filme é inquietante quando deveria ser engraçado e vice-versa. Fico pensando em quem seria o público alvo do longa-metragem. A maioria dos homens, não se sentiria à vontade vendo um filme com temática homossexual. As mulheres ficariam incomodadas com o machismo exacerbado. E os gays podem se ofender com a forma caricata e escrachada que são retratados. Mesmo assim, muita gente foi ao cinema… Longe de ser uma obra-prima, é um filme acima da média que merece 90 minutos do seu tempo.

Greg’s Party!

Sou acostumado a reclamarem das músicas que ouço – principalmente quando tem mais gente ouvindo ao mesmo tempo. Sempre que tem alguma festa e quero colocar algo pra ouvir, tento tomar cuidado para não saturar o pessoal. Mas no meu aniversário, me senti no direito de fazer todas as pessoas ouvirem o que eu quisesse! Quer saber o que tocou? A lista está abaixo, na ordem! Pedra Letícia Como que ocê pôde abandoná eu Passion Pit Little Secrets Copacabana Club Just Do It Matt & Kim Daylight MGMT Time To Pretend Bonde Do Rolê Solta O Frango Ludov Notre Voyage Lily Allen Fuck You Architecture in Helsinki Wishbone Belle and Sebastian The Magic of a Kind Word Bloc Party Banquet Copacabana Cl

Inimigos Públicos

A história do ladrão de bancos John Dillinger foi transportada à tela grande, numa super-produção. É o tipo de filme que usualmente te inclina a tomar uma posição a favor de um dos lados – seja o bandido e astro da trama, seja o mocinho que tenta prendê-lo. Mas o filme peca nesse aspecto. Johnny Depp faz um papel muito aquém do que costuma. Sua personagem não tem carisma, e você acaba não torcendo para que ela se dê bem – ou mal. No fim das contas, você só assiste a história. No lado dos mocinhos, Christian Bale faz um papel que remete ao famoso cigano Igor, de uma antiga telenovela. Inexpressivo, não tem cara de herói. A fotografia é bela, os cenários são fantásticos, o figuro muito bem elaborado. Visualmente, Inimigos Públicos é um filme muito bom. Mas a história deixa um pouco a desejar.

Copacabana Club no CCSP

Eu conhecia só 4 músicas da banda. Até porquê a banda só tem um EP lançado, com essas 4 canções, mais 2 remixes. Mas era o suficiente pra me levar ao show do Copacabana Club no Centro Cultural São Paulo, no último sábado. Ao vivo a banda indie-eletrônica tem uma pegada mais rock que no estúdio. Com músicos muito bons e uma vocalista de carisma nivel épico, num lugar cheio de cadeiras ninguém ficou sentado. Show dançante em que as pessoas ficaram tímidas no começo, mas estavam todas em cima do palco na última música. Isso se refere a mim também. Na foto ao lado, cliquei a vocalista Caca V a menos de um metro de distância, durante a canção “Just Do It”. O vídeo da melhor invasão de palco da história (de acordo com a banda) pode ser visto no link do youtube abaixo. Try to find me : A banda irá tocar no festival Popload Gig, no Rio e em São Paulo, em agosto. Altamente recomendável! P.S.1: Momento tiete ao lado! P.S.2: Nunca tinha invadido um palco na minha vida. Na