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Mostrando postagens de março, 2016

Herói - a história da revista que inspirou uma geração (a minha)

De 1995 a 2002 fui um leitor assíduo da revista Herói. A revista foi um fenômeno na época em que os Cavaleiros do Zodíaco faziam sucesso na TV e chegou a vender 12 milhões de exemplares no período de um ano. Ainda hoje, a Herói sobrevive na forma de site ( heroi.com.br ), mas sem o mesmo impacto dos tempos da edição impressa. Vinte anos atrás, quando a internet ainda engatinhava, a Herói era a principal fonte de informação sobre cultura pop que tínhamos acesso. Hoje temos inúmeros sites e as bancas de revista não tem mais a mesma relevância. Contar a história da revista Herói é contar um pouco da minha história também. Boa parte dos quadrinhos, livros, filmes, seriados e jogos que consumi no período em que a revista existiu, de uma forma ou outra acabavam aparecendo na publicação. Por esse motivo, fiquei super empolgado quando vi a campanha de crowdfunding que fizeram para a produção de um livro sobre a história da Herói. Colaborei com a campanha na hora e fui

Não vamos ser corruptos. Não vamos comprar ingressos de cambistas. Não vamos nos tornar cambistas.

Na última semana procurei por ingressos para o show do Maroon 5 em Belo Horizonte e não encontrei nenhuma pessoa honesta vendendo. Pra muita gente parece normal cobrar um pouco mais que o preço de venda para repassar um ingresso de um evento que desistiu de ir, mas não é. Além de ser crime contra a economia popular é uma bruta sacanagem com quem não conseguiu comprar os ingressos com antecedência. Não compro ingressos de cambistas de forma alguma. Nem se estiver mais barato que na bilheteria. E uma pessoa que está vendendo um único ingresso, se estiver tendo lucro, pra mim também é cambista. É muito incoerente o fato de que, em um país que cada vez mais se discute sobre a ética e corrupção na esfera pública, as pessoas tratem com naturalidade comprarem de cambistas e se tornarem um deles. Há pouco menos de dois anos, publiquei um texto no Move That Jukebox sobre o assunto, e acho que seu assunto ainda hoje é muito atual. Confira a reprodução abaixo: Compro e vendo ingresso.

Segundo mandato de Dilma quadriplicou as intenções dos brasileiros de morar nos Estados Unidos

Uma das notícias mais curiosas do mundo de jornalismo de dados (ou data jornalism ) da última semana foi de que as buscas por "c omo se mudar para o Canadá " aumentaram cerca de 350% nos EUA após a vitória de Donald Trump em prévias da eleição americana. Os dados foram obtidos utilizando-se o Google Trends , uma ferramenta do Google que mostra as tendências de pesquisas realizadas no site de busca da empresa. Não é novidade que vivemos uma situação politicamente turbulenta no país. Resolvi utilizar a mesma ferramenta para identificar tendências da população brasileira. O gráfico abaixo mostra o resultado do histórico de buscas por "morar nos estados unidos" realizadas em território brasileiro desde janeiro de 2011, início do primeiro mandato de Dilma como presidente do Brasil. O resultado surpreende. Claramente, vê-se um degrau no gráfico. De janeiro de 2011 para janeiro de 2015, início do segundo mandato, as buscas mais que triplicaram. Ao longo de 2015 a