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Mostrando postagens de 2012

O Hobbit: Uma Jornada Inesperada

Após transformar "O Senhor dos Anéis" em um clássico do cinema, sucesso de crítica e de público, o diretor Peter Jackson ganhou carta branca pra adaptar o que quisesse da obra do escritor J. R. R. Tolkien. O livro "O Hobbit", espécie de prelúdio da saga de Frodo e o anel chegou agora aos cinemas, como uma trilogia. Há certo preciosismo em transformar um livro curto em três longa-metragens de três horas, mas analisando os resultados da primeira película que chegou aos cinemas brasileiros na última sexta-feira, os fãs da saga do hobbit Bilbo Bolseiro podem ficar tranquilos. A história foi expandida, com alguns elementos tratados em outros livros sendo inseridos no roteiro. A essência da trama, no entanto, sofreu poucas alterações - nada que pudesse causar descontentamento. O filme parece uma grande partida de Dungeons & Dragons : um grupo de aventureiros com uma missão em comum, perseguições, batalhas, cavernas e dragões. O humor acentuado dá um clima de

Já escolheu a trilha sonora do seu Natal? Que tal o disco da Simone?

Essa prateleira cheio de discos da Simone poderia ser de 1995, mas foi tirada em dezembro de 2012. Dá pra acreditar? Há 17 anos o álbum 25 de Dezembro tem presença maciça nas lojas e, infelizmente, assombra as festas de Natal Brasil afora. Me lembro perfeitamente de quando o disco foi lançado. Sucesso absoluto de vendas, tem sido a trilha sonora do Natal nas rádios e casas de todas as classes sociais do país.  Confesso que já o ouvi por livre e espontânea vontade, mas foi em 1995 e eu não entendia muito de música. O problema nem é a música em si, a Simone é uma cantora muito talentosa e o disco tem mérito. Acontece que a exposição exagerada, com o passar dos anos, foi tornando o álbum cada vez mais insuportável. Felizmente minha família já passou dessa fase. Mas o fato das prateleiras continuarem cheias indica que o disco ainda vende - e se vende, tem gente ouvindo.

Windows 8 Pro é a versão completa do sistema operacional

O Windows 8 foi lançado há alguns dias e, aparentemente, tem vendido bastante. O baixo preço de atualização, se comparado às antigas versões do sistema operacional, pode ter sido um dos fatores mais importantes para o sucesso do produto. No entanto, há um ponto em que as informações da Microsoft, da imprensa, das lojas e usuários está um pouco desencontrada: no site da Microsoft, a versão à venda é de atualização. Em lojas online como o Submarino e Saraiva , as informações na descrição do produto indicam o mesmo: que é necessário ter uma versão anterior do Windows instalada na máquina. Queria instalar o novo Windows em um computador rodando o Ubuntu Linux e, aparentemente, as versões á venda não seriam compatíveis com meu computador. Em uma loja Saraiva, no entnato, tive contato com a caixa do produto - que em nenhum momento citava a necessidade de uma versão antiga do Windows. O vendedor me informou que a versão era completa, e não de atualização. Acreditei e comprei. Fiz a

Belle and Sebastian, 2 anos depois

Já tem uns 12 ou 13 anos que acompanho o Belle and Sebastian. Conheci a banda na finada revista Bizz, baixei umas músicas pelo Napster e depois comprei algumas dezenas de discos do grupo (dezenaS, no plural mesmo). A única vez que tive a oportunidade de ver a banda ao vivo foi há exatamente dois anos, no Circo Voador, no Rio de Janeiro. Até hoje nenhum show, de nenhuma banda, superou esse dia pra mim. Setlist impecável, público participativo, e ainda subi no palco (o vídeo tá lá embaixo)! Na época escrevi um texto sobre o show para o Disco Pops , que reproduzo a seguir para recordar. Os indies cariocas, cansados de perderem oportunidades de assistirem a suas bandas favoritas na sua cidade, se mobilizaram e garantiram o show do Belle and Sebastian no Rio de Janeiro antes mesmo da turnê latino-americana ser anunciada. Por meio do site Queremos Belle and Sebastian no Rio, 140 voluntários e 3 patrocinadores arrecadaram dinheiro suficiente para garantir o show da banda mais fofa dos últ

Star Wars Episódio VII vai ser o melhor da série. Pelo menos para algumas pessoas

(e um pouco sobre a sensação de ter visto o melhor filme de minha vida – um tal de “A Ameaça Fantasma”) George Lucas não comando mais o império que criou. O cineasta vendeu a LucasFilm para a Disney por mais de 4 bilhões, e agora terá tempo e dinheiro para apoiar iniciativas educacionais enquanto produz seus filmes independentes. Sem sombra de dúvida, o ativo mais valioso da LucasFilm é a série Star Wars, que ganhará mais um filme em 2015. Há quem diga que a saga dos cinemas deveria permanecer intocada, pois uma segunda trilogia já foi o suficiente para quebrar a magia da série original. Mas eu acho que uma terceira trilogia de Star Wars realmente será interessante. Fora uns trechos vistos na Sessão da tarde que foram apagados da minha memória, meu primeiro contato de verdade com a série (que ainda se chamava “Guerra nas estrelas”) foi em 1997, quando versões remasterizadas dos filmes foram lançadas nos cinemas. Foi nessa época que fiquei fã da saga, e passei a aguardar ansiosament

Você não precisa de uma televisão tão grande!

(ou será que precisa?)   Pra muita gente, quanto maior é uma televisão, melhor. Pode até ser em muitos casos, mas em determinadas situações o tamanho exagerado de uma TV acaba sendo prejudicial. O assunto “retina display” tem aparecido constantemente nas publicações (e propagandas) de tecnologia. Basicamente, um tela com retina display tem a resolução tão alta que o olho humano não consegue perceber a existência dos pixels. Só que na prática, qualquer televisão pode ser uma “retina display”. Isso só depende da distância em que o telespectador está dela. Nota: Se você se assustou com as fórmulas abaixo e não quer saber de matemática, não precisa parar de ler. Todas as contas estão resolvidas e aparecem só como referência. Você pode simplesmente ignorá-las e continuar lendo o texto. Existe uma fórmula utilizada para se calcular qual é a distância ideal de uma tela. Onde: D = Distância ideal (é o número que está sendo calculado); DD  = Diagonal (é o tamanho “comercial” da TV.

O ingresso é caro e a culpa é sua

Ontem as mídias sociais ficaram movimentadas com o anúncio das informações detalhadas sobre o festival Lollapalooza Brasil. Em primeiro lugar, por causa do line up que, na minha humilde opinião, é a melhor escalação de bandas em um festival que já vi no Brasil. E em segundo lugar por causa do preço: a pré-venda custa 900 reais para três dias. Não pesquisei a fundo, mas pelo que conheço, acredito que o ingresso é um dos mais caros do mundo. Me sinto à vontade pra afirmar que há dois motivos que fazem com que os preços dos shows internacionais sejam tão altos no Brasil. 1 – Carteiras de estudante falsas A lei de meia-entrada já foi boa (principalmente quando eu era estudante), mas o público em geral não soube aproveitar o benefício e hoje ela só serve pra fazer as pessoas honestas se darem mal. O motivo é a quantidade de documentos falsos que as pessoas fazem para usufruir do benefício da meia-entrada. Só no Lollapalooza desse ano, 87% das entradas vendidas foram meia. Sincerament

O retorno d’O Resistor

Uma das atividades que mais me divertiu durante a graduação foi o jornal O Resistor . Quando comecei o curso, em 2003, ele era apenas um jornal de uma página (com a folha bem grande) que ficava pregado nos murais da Escola de Engenharia da UFMG. Depois de um tempo ele deixou de ser editado, mas não foi esquecido. Em frente ao prédio novo (na época) da Escola de Engenharia, parte da equipe d’O Resistor em 2007: Gustavo, Gregório, Ruslan, Luisa e Guilherme Em meados de 2006, resolvemos reeditar o jornal de uma forma diferente. Voltamos para a edição número 1 e passamos a lançar edições impressas, distribuídas nos corredores da escola por “jornalistas” devidamente uniformizados. Dessa vez O Resistor passou a contar também com um blog, disponível até hoje no endereço oresistor.blogspot.com . Além do conteúdo da edição impressa, o blog também contava com conteúdo extra, como uma impagável entrevista em vídeo com a lenda viva da elétrica , e explicações sobre o fato da rede elétrica ter 6

Quem não se decepcionou com o iPhone 5?

Foi-se o tempo em que o iPhone era o melhor smartphone do mercado. Se o Galaxy SII da Samsung ainda gerava dúvidas e dividia as pessoas, o Galaxy SIII surgiu para não deixar nenhum questionamento sem resposta. O anúncio de smartphones como o Optimus G da LG também aqueceu o mercado, e empresas como Sony, HTC e Motorola também tem se movimentado lançando produtos de altíssima qualidade. Os últimos meses foram repletos de rumores sobre como seria o novo smartphone da Apple. Referência em inovação, a empresa que ditou o mercado nos últimos anos precisava dar uma resposta ao mercado cada vez mais concorrido. Finalmente, foi anunciado o iPhone 5 no dia 12 de setembro. Provavelmente, apenas dois grupos não se decepcionaram: os fãs cegos da maçã e quem não esperava nada da marca. É inegável que o novo aparelho é uma boa evolução do iPhone 4S, mas ele não traz tantas mudanças radicais. Mais fino, mais leve, com a bateria melhor, isso era mais que esperado. O processador é mais veloz, a

A história da Lego

Sempre gostei de Lego. Quando muito pequeno, tinha algumas peças do Lego Duplo (aquele das peças gigantes, que não podem ser engolidas) e depois ganhei alguns dos kits com as peças tradicionais. Provavelmente era o brinquedo que passava mais tempo brincando, mais até que videogame. E tenho certeza que, de alguma forma, a Lego contribuiu para o meu desenvolvimento intelectual. Nesse mês a empresa dinamarquesa completou 80 anos, embora os famosos tijolinhos tenham “apenas” 54 anos. Ao menos em relação à Lego, minha infância foi parecida com a de muitas crianças. E ainda é. Para comemorar a data, a empresa produziu uma animação de 17 minutos no melhor estilo dos filmes da Pixar. Está em inglês, mas é fácil de entender. É uma história bonita, divertida e que fortalece o vínculo dos fãs com a marca. Entre idas, vindas, descrenças e vários recomeços, a Lego se tornou um sucesso e ainda hoje é exemplo de inovação.

Qual Spice Girl é mais popular?

Com a reunião das Spice Girls para o encerramento das Olímpiadas de Londres, as garotas que fizeram o girl power tão popular nos anos 90 voltaram às manchetes. Após o fim do grupo, todas seguiram carreira solo, mas a única que continua firme e forte no mundo da música é Melanie C que, mesmo longe dos tempos áureos do grupo, continua lançando novos álbuns numa frequência significativa. Para saber por onde anda cada uma delas e descobrir quem é a mais popular, consultei os registros do Last.FM (obrigado, big data!) desde 2002 para montar o ranking. As informações adicionais vieram da Wikipédia. Melanie B é a menos ouvida entre as Spice Girls, com suas músicas tendo sido executadas 379.492 vezes desde que o Last.FM existe.  Melanie Brown lançou 3 álbuns de estúdio, o último deles em 2010. Música mais popular hoje: Feels So Good   Victoria Beckham (que já foi Victoria Adams) é a 4ª do ranking com 831.301 execuções de suas músicas. Teve apenas um disco lançado oficialmente, e doi

Não acredito em fair play no futebol

Olha só o que a FIFA chama de "fair play": O fair play é um elemento essencial do futebol. Ele representa os benefícios de cumprir as regras, ter bom senso e respeitar jogadores, árbitros, adversários e torcedores. Mas pra mim não adiantam as campanhas de marketing, as faixas nos estádios nem os dias de homenagem ao fair play. Na prática, no calor jogo, isso se resume a chutar a bola pra lateral quando tem um jogador caído no chão. A cultura do futebol é uma cultura de malandragem. Se um jogador é tocado por um adversário ele pula no chão e faz a maior encenação, de forma a tentar forçar o juiz a marcar uma falta. Isso acontece às vezes quando o jogador nem é tocado. Fair play? De forma alguma. E quando um gol é feito e validado pelo árbitro após um toque de mão? Será que o time favorecido vai avisar o juiz que ele errou e pedir pra anular o gol? O jogo justo não existe, o que importa é a vitória. Com gol de mão, em impedimento, ou com faltas não marcadas. A culpa

Qual cogumelo é melhor?

(falando de Super Mario Bros., OK?) Uma das características mais marcantes dos jogos do Mario são os power ups, os itens que dão à personagem habilidades e bônus especiais. Os mais comuns (e mais famosos) são os cogumelos, principalmente o vermelho e o verde. Questionado sobre qual dos cogumelos era melhor, fiz uma pequena reflexão. O cogumelo vermelho por muitas vezes é ignorado. Isso acontece quando você tem uma flor, pena, ou qualquer outro item do jogo – pois todos são mais “poderosos” que o cogumelo vermelho. No entanto, quando Mario está em seu menor tamanho ele fica super vulnerável, e o item é sempre providencial – e permite o crescimento do herói e a salvação do jogador. O cogumelo verde instintivamente poderia ser considerado melhor – afinal ele dá direito à uma vida. E nada pode ser mais válido que uma vida inteira, não é mesmo? Na verdade, eu discordo. Nos jogos do Mario, sempre há vidas o suficiente, e um cogumelo verde não faz tanta diferença assim no jogo. Por i

Os filmes do verão

Tradicionalmente, os filmes de maior apelo popular de Hollywood estreiam no verão do hemisfério norte. A época coincide com as férias escolares e as grandes bilherterias costumam aparecer nessa época. Atualmente, a estreia no Brasil acontece por muitas vezes na mesma data, ou com poucas semanas de diferença. Com tantas opções, pode ficar difícil escolher qual filme assistir. Já vi alguns, e vou dizer o que achei (sem contar detalhes da história, pra não prejudicar quem não viu). Prometheus Ficção científica de primeira. Ligado à série Alien, de algumas décadas atrás. Se você não assistiu ou não lembra dos filmes antigos (como eu), não tem problema – a história é independente, complexa e intrigante. Sombras da Noite Semi-comédia de Tim Burton com seu parceiro de longa data Johnny Depp no papel principal. A história é meio sem pé nem cabeça, às vezes confusa e em determinados momentos não diz à que veio. O toque de humor segura o filme, que diverte durante duas horas mas é facilment

Mike Krieger, o fundador araxaense do Instagram

A revista Superinteressante de maio de 2012 citou em uma reportagem que Mike Krieger, fundador do Instagram, é nascido em Araxá, MG. A figura abaixo reproduz parte da página que traz essa informação. Os moradores da cidade receberam a novidade com um certa desconfiança – afinal ninguém nunca tinha ouvido falar do garoto na cidade. Mike Krieger é sempre citado como paulistano. A reportagem da Super, aliás, informa que ele mudou-se de São Paulo para Portugal aos quatro anos de idade. Como nem tudo que é publicado necessariamente é verdade, resolvi me aprofundar na história. Naveguei bastante pela web e não achei nenhuma referência que associasse Krieger à cidade de onde primeiro se avista o sol. Enviei então um e-mail para a revista, reproduzido a seguir: Moradores de Araxá, pequena cidade do interior de Minas Gerais, ficaram em polvorosa quando a revista Super mencionou que Mike Krieger, fundador do Instagram, é natural de lá. A imagem da revista se multiplicou viralmente pelas rede

O dia em que Atchim e Espirro foram parar nas capas da Billboard e da Rolling Stone

Quando recebi a revista Billboard Brasil em casa nesse mês, me assustei com a capa. Trazia apenas a dupla Atchim e Espirro, com a frase “Voltou, voltou”. Na verdade era uma sobrecapa publicitária, mas foi o suficiente pra me traumatizar. Eis que recebo a revista Rolling Stone alguns dias depois e a sobrecapa trazendo a dupla mais uma vez, mas com uma nova foto. Tudo faz parte de uma ação publicitária viral assaz agressiva, feita por um medicamento. A campanha ainda inclui um videoclipe com participação de Fernandinho Beat Box. Uma versão reduzida está disponível no Youtube (e reproduzida na sequência) mas pra ver o vídeo completo é necessário curtir uma página no Facebook. Pra se ter uma ideia, o vídeo já tem quase 800 mil visualizações. Sinal de que a campanha está funcionando… Só pra constar, as capas de verdade das revistas são bem mais interessantes. A Billboard desse mês traz os Rolling Stones, enquanto a Rolling Stone mostra o Radiohead.

Ganso na elite do futebol mineiro

Você mora em Minas Gerais mas torce para um time de São Paulo? É comum moradores do interior de Minas Gerais torcerem para times de São Paulo ou Rio de Janeiro. Não é algo tão absurdo assim. A distância de Araxá para Belo Horizonte, por exemplo, é muito grande para que os torcedores acompanhem o dia-a-dia de seus times no estádio. Se é pra torcer à distância, melhor então torcer para um time de mais popular, cujos jogos passem na TV com uma frequência maior. Mas acontece que a cidade também tem um time, que acaba sendo o segundo clube de todos. O Araxá Esporte tem a simpatia de todo mundo. Por não enfrentar os grandes clubes, é possível também torcer para o Ganso sem prejudicar a paixão por outro clube, afinal o time nunca enfrentará o São Paulo ou o Fluminense. Ou nunca enfrentaria. Me lembro de ir ao estádio Fausto Alvim quando criança, e correr pela arquibancada acompanhando a bola. E o Araxá Esporte Clube, mesmo sem expressão, fazendo a alegria da população da cidade que, sem o

Como comprar (legalmente) um iMac mais barato

Computadores Macintosh sempre foram mais caros que os PCs. E sempre superiores. Com a orkutização popularização da Apple, os preços ficaram ainda maiores, até porque tem gente que paga, e paga sorrindo. Só a maçãzinha aparecendo deve custar uns 25% do produto. Assustei com o preço do iMac top de linha no Brasil: R$7.399,00, no Submarino . E resolvi pesquisar por quanto sairia o mesmo computador comprando-o nos Estados Unidos (o que inclui passagens de avião, impostos e tudo mais). O modelo que pesquisei tem as seguintes configurações: Tela de 27 polegadas HD de 1 terabyte Processor Intel Core i5 3.1GHz Memória RAM de 4GB As consultas de preço foram feitas considerando o preço do dia 5 de maio. Um modelo equivalente na Amazon.com custa USD 1.894,95. Acontece que não é só isso. Considerei as seguintes taxas: IOF do cartão de crédito de 6,38%: USD120,90 Imposto pago na alfândega sobre USD 1.394,95 (60% sobre o valor que excedeu a cota de 500 dólares): USD 836,95 Passagens

Belle and Sebastian - Write About Love

Pouco mais de um ano e meio atrás, o Belle and Sebastian lançou seu disco mais recente, Write About Love . Na ocasião, fiz uma resenha, que foi publicada no blog Disco Pops . Escrevi por uns tempos nesse blog, antes de entrar no Move That Jukebox . Atualmente, o Disco Pops anda sem atualizações, mas todo o seu conteúdo continua disponível online. Reproduzo a seguir minhas impressões iniciais sobre o álbum. Desde o primeiro disco, o  Belle and Sebastian  traz um conceito diferente a cada trabalho.  Write About Love , primeiro álbum de estúdio desde 2006, não tem essa característica. Parece um apanhado de canções de cada fase da banda – dos primórdios de melancolia até os tempos ensolarados dos discos mais recentes. Dessa forma, todos que já curtiram a banda em algum momento de sua trajetória podem gostar do novo álbum. A abertura, "I Didn’t See It Coming", é uma pérola  pop  cantada pela voz quase sussurrada de  Sarah Martin , que recebe o reforço do vocalista

Mais piadas nerds

Certa vez recomendei o livro Piadas Nerds aqui no blog. Ainda recomendo. As piadas, em sua maioria publicadas originalmente na conta @PiadasNerds do Twitter, são divertidas e inteligentes. A obra acabou virando um best-seller, merecidamente. Pra aproveitar o sucesso, lançaram recentemente os livros "Piadas Nerds: Matémtica" e "Piadas Nerds: Química". O primeiro livro da série me surpreendeu positivamente, ao passo que os dois novos lançamentos foram um completa decepção. São típicos "caça-níqueis". A qualidade do texto não caiu. Nem dos desenhos. O problema é que as páginas agora são muito mal aproveitadas. O livro original trazia entre 11 e 13 piadas por página, em média. Os novos têm apenas 2 ou 3. Na prática, isso quer dizer que as 110 páginas do Piadas Nerds: Química caberiam tranquilamente em umas 25 páginas do livro original. Sem contar que muitas piadas não são inéditas em papel. Se você quiser ser uma pessoa divertida na sua roda de am

Jogos Vorazes (2)

Li Jogos Vorazes às pressas, pra poder ver o filme logo no fim de semana de estreia. E, mesmo com a expectativa alta, o longa-metragem conseguiu me surpreender positivamente. É certamente o próximo filme que você deverá assistir no cinema. É irrelevante comparar livro com filme, pra dizer qual é melhor. Nesse caso o importante é dizer que são complementares. Enquanto o livro se concentra na mente da protagonista Katniss, o filme traz uma visão de todas as outras tramas paralelas, mas mantendo-se fiel à trama original. São duas experiências diferentes e independentes, ambas recomendáveis. A classificação indicativa do filme fez com que a violência ficasse em segundo plano, muitas vezes oculta por uma câmera que treme bastante. A tremedeira, aliás, é o único ponto que prejudicou a produção, na minha opinião; E por mais que o final possa parecer previsível de certa forma (e na verdade é), isso não diminui a grandeza do filme nem as expectativas que são geradas para a sequência. Não dá

Como as pessoas escolhem um tablet

Esse post não tem o objetivo de orientar o leitor sobre como ele deve escolher qual tablet irá comprar. É apenas uma teoria sobre o que leva o usuário a escolher determinado modelo. Não levem (muito) a sério, por favor. A maioria dos tablets está disponível com memória de 16, 32 e 64 gigabytes, e as diferenças de preço são signifcativas. Na prática, um tablet de 16 GB atende bem a grande maioria dos usuários, mas isso não quer dizer que ele seja um super sucesso de vendas se comparado aos outros. Quem compra o de 64 GB é a pessoa que usa no máximo uns 10% da memória do aparelho, mas tem dinheiro e quer “o melhor”, mesmo sem saber direito o que ele tem de superior. Já o dono do tablet de 32 GB não se sente à vontade pra comprar o de 16 GB porque ele não quer ter o “pior” mas tem consciência de que 64 GB é um exagero, e acaba optando por um intermediário. Quem tem o de 16 GB é aquela pessoa que juntou dinheiro durante meses pra comprar o aparelho e tem que optar pelo mais barato. C

Jogos Vorazes

O trailer do filme Jogos Vorazes me conquistou na primeira vez que vi. Correndo contra o tempo, adquiri o primeiro livro da série para poder ler antes da estreia do filme, prevista para o dia 23 de março. Antes de tudo, ignore os cartazes que contém a frase: “A mais nova febre mundial tão grandiosa como “ Harry Potter ” e “ A Saga Crepúsculo ””. Basicamente, essa frase tenta atrair o público das séries citadas, mas que não tem nenhuma relação com a história de Jogos Vorazes. Provalmente foi criada por pessoas que colocam “ muito louco ” nos títulos de filmes. A semelhança é que o longa é baseado num livro de uma série voltada para o público infanto juvenil. A única comparação coerente que consigo enxergar é com o mangá Battle Royale. Ambas as histórias tratam de jovens que tem que lutar até a morte em um reality show. Premissa interessante, recheada de crítica política, e primorosamente desenvolvida tanto no livro quanto na série de mangás. Ao longo das quase quatrocentas páginas

Os feijões de todos os sabores

Um dos conceitos mais divertidos da série de livros do Harry Potter é o dos feijões de todos os sabores. Basicamente, são balas em formato de feijão que têm gosto de cereja, melancia, vômito e cera de ouvido, entre outros. Quando o parque temático “The Wizarding World of Harry Potter”, que fica dentro da Universal Islands of Adventure, foi inaugurado, a loja de doces Honeydukes surpreendeu os fãs com os tais feijões pra vender. Naturalmente, não pude deixar de comprar uma caixinha de balas quando fui ao parque. O problema é que eu não tinha coragem de comer, por não saber se ia estar experimentando uma bala de minhoca ou uma de tutti-frutti. Quando a data de validade foi se aproximando, tomei coragem e abri o pacote. Pra minha surpresa, havia um folheto com a legenda (reproduzido acima) que facilitou bastante minha vida. Há balas deliciosas como a de melancia, cereja e marshmallow. Outras são simplesmente OK, como tutti-frutti e maçã-verde. E algumas eram pra ser gostosas, ma

E o Oscar vai para…

Todo ano é a mesma coisa: fico na torcida pelos menos filmes favoritos, e dificilmente eles recebem algum prêmio da Academia. É comum as pessoas ficarem insatisfeitas com os resultados do Oscar, e comigo não é diferente. Vi poucos filmes dentre os que estão concorrendo na premiação de hoje, então resolvi fazer minha própria seleção. Durante os últimos doze meses vi 49 filmes e, naturalmente, os que não assisti não entram no páreo. E o Oscar vai para… Melhor Filme: X-Men Primeira Classe Melhor Direção: J. J. Abrams (Super 8) Melhor Ator: Andy Serkis (Planeta dos Macacos: A Origem) Melhor Atriz: Emma Watson (Harry Potter e as relíquias da morte – Parte 2) Melhor Ator Coadjuvante: Hank Azaria (Os Smurfs) Melhor Atriz Coadjuvante: Chloe Moretz (A invenção de Hugo Cabret) Melhor Filme Estrangeiro: Muita Calma Nessa Hora (Brasil) Melhor Filme de Animação: As Aventuras de Tintin Melhor Roteiro Original: Super 8 Melhor Roteiro Adaptado: Harry Potter e as relíquias da morte - PArte 2 M

The Vaccines, finalmente no Brasil

Falar que uma banda que apareceu pro mundo só ano passado “finalmente” vem ao Brasil pode parecer exagero, mas nesse caso não é. O The Vaccines tinha participação confirmada no Planeta Terra Festival no ano passado, mas infelizemente cancelou sua apresentação. Naturalmente, fiquei frustrado: foi uma das bandas que mais ouvi em 2011. Pra compensar o cancelamento (e pra encher o bolso de dinheiro também), a banda confirmou dois shows no Brasil no mês de abril . A venda de ingressos começou hoje, e pouco mais de meia-hora depois, o primeiro lote constava como esgotado no site. Seria minha segunda frustração? Algumas horas depois, consegui garantir meu ingresso. Eles ainda não estão com essa bola toda de esgotar tudo em uma hora, mas se eu fosse você já comprava sua entrada! Agora é esperar até abril. Reproduzo na sequência a resenha que fiz para o álbum de estreia da banda, What Did You Expect From The Vaccines? , publicada originalmente no site Discopops em março do ano passado. “N

Síndrome da vibração fantasma

Já ouviu falar da síndrome da vibração fantasma ? Até ler a Wired desse mês eu nunca tinha visto esse termo, mas agora eu já sei que ele existe, e eu sou um portador. Conhecido pela sigla PVS ( Phantom Vibration Syndrome ), o fenômeno ocorre quando um usuário de telefone celular imagina que seu aparelho está vibrando no seu bolso, quando na verdade isso é apenas uma alucinação tátil. E descobri que além de mim, outros bilhões de pessoas também sofrem os mesmos efeitos. De acordo com o texto de Brendan I. Koerner , a origem da PVS ainda não foi descoberta, mas há três hipóteses: 1 – A radiação do telefone celular provoca a tremulação dos músculos da perna. 2 – O efeito é causado por desconforto gastrointestinal. 3 – A PVS é um efeito colateral do stress. Ao assumir que a causa mais provável é terceira, uma solução potencial é desligar o alerta vibratório do telefone e utilizar apenas o sonoro. Creio que funcione, mas provavelmente deve gerar o efeito colateral da “síndrome do som

Lugar de lixo é no chão

Às vezes fico impressionado com a falta de educação das pessoas. Eventualmente faço alguma intervenção do tipo "Você deixou esse papel cair no chão", mas esse tipo de coisa pode ser arriscado, dependendo da pessoa com quem você está falando. Hoje eu  vi uma situação bem feia, mas preferi ficar calado pra evitar conflitos. No ponto de ônibus, uma mulher alimentava seus filhos jogando toda espécie de lixo no chão. Então o garotinho jogou sua garrafinha de iogurte no chão, e sua mãe ficou muito brava, pedindo para que ele não fizesse isso. A resposta foi simples e direta: "Você acabou de jogar lixo no chão também..." Depois do silêncio mortal, a mãe não soube o que fazer. A grama permaneceu suja, e a lixeira que estava a menos e dez metros, vazia.

Embalagem individual de guardanapo sustentável

O título dessa postagem já começa errado: não vejo como uma embalagem de guardanapo ser sustentável. Tudo começou numa grande rede de fast food, quando recebi na minha bandeja os guardanapos que eram guardados numa embalagem quer era de plástico mas agora é de papel. “Mãos e planeta limpos. Embalagem de papel. Sustentável e reciclável.” São os dizeres impressos na embalagem. Mas acho que tá tudo errado. A pergunta é: realmente é necessário embalar cada par de guardanapos? Há quem diga que isso é mais higiênico, pois assim os atendentes não entram em contato com o guardanapo, diminuindo as chances de contaminação. Pra mim basta colocar um dispenser de guardanapos e deixar cada um tirar o seu. Embalar os guardanapos gera mais lixo e, por mais que o material seja reciclável, ainda assim deverá passar por um processo para que volte a ser utilizado. Sem contar que se a comida sujar a embalagem já era: ela passa a ser lixo orgânico. O que incomoda é criarem uma mensagem teoricamente co

De volta ao Parque dos Dinossauros

O título do texto é o mesmo de um dos documentários que compõe os extras da edição em blu-ray da trilogia Jurassic Park, recentemente lançada. Fiquei surpreso comigo mesmo por ter resistido alguns meses antes de comprar a coleção. É que o primeiro Jurassic Park é talvez o filme mais marcante da minha infância. Me lembro que foi uma das primeiras vezes que fui ao cinema sem um adulto me supervisionando (e sessão legendada, no auge de meus nove anos). O lançamento ainda coincidiu com minha paixão infantil por dinossauros que durou boa parte do meu ensino fundamental (mas ainda resiste, numa escala bem menor). Além de ter visto o filme no cinema, revi-o diversos vezes nos anos seguintes, mas há tempos não tinha contato com a série. Até que nessa semana, embarquei de volta ao Parque dos Dinossauros, e assisti o primeiro - e melhor - filme da série. Curiosamente, não me lembrava de praticamente nada que aconteceu nos primeiros vinte minutos de filme. Minha primeira lembrança é a cena d