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Mostrando postagens de outubro, 2016

Precisamos de menos "Black Mirror" e mais "Tomorrowland" na vida.

Na última sexta-feira, estreou a terceira temporada de "Black Mirror" na Netflix, com seis episódios. É uma das atuais queridinhas do público (e minha também). "Tomorrowland" ainda não está disponível na Netflix, mas pode ser visto no Google Play, iTunes e outros serviços de locação. Só não é um queridinho do público porque o público ainda não conhece (na minha humilde opinião). "Black Mirror" é uma série de contos de ficção científica que leva ao extremo negativo aspectos da tecnologia do nosso dia a dia. Trata da forma como nos relacionamos com nossos dispositivos eletrônicos (existentes ou não) e como isso transforma nossa convivência com os outros seres humanos. No entanto, a visão sempre tem um viés pessimista e as coisas costumam acabar mal. É feito pra chocar. Cada episódio tem uma história fechada e independente (nenhum personagem se repete, inclusive) e pode ser encarado como um filme de curta duração. "Tomorrowland", por sua vez,

Reencontrando Sérgio Mallandro

O público do Sérgio Mallandro envelheceu. Envelheceu tanto que, no show dele no último sábado, me senti uma das pessoas mais novas do local - e olha que eu tenho 32 anos! Ele fez cinco sessões esgotadas do seu show "Mallandramente" no Teatro Sesiminas, em Belo Horizonte. Felizes foram as pessoas que puderam estar presentes em uma das apresentações: eu não entendo como alguém que fala "ié ié", "rá" e "gluglu" há 35 anos consegue ser tão engraçado. Não entendo, e morro de rir. Eu ri até quase ter dor de barriga. Em um determinado momento da apresentação, o humorista convidou as pessoas do público que tinham interesse em participar da Porta dos Desesperados para subirem ao palco. Naturalmente, corri até o local. Cada um dos candidatos teve que fazer uma imitação de Sérgio Mallandro para conquistar o público. Não fui escolhido, mas ganhei um grande momento de diversão e um cotovelo ralado na hora em que fui nadar no chão do palco.

A regra básica para verificar se algo é verdade na internet

Um dia eu ainda quero compreender o que se passa na cabeça de alguém que inventa um boato e espalha pelo mundo. Será que o objetivo é apenas ser um agente do caos ou simplesmente rir das pessoas que acreditam. Só sei que não é de hoje que essas coisas existem (ou você realmente acredita que a Xuxa fez um pacto com o demônio e o Fofão tinha um punhal dentro do seu boneco?), só sei que a internet amplificou o alcance e a velocidade de todo tipo de boatos. Por muitas vezes atuei (e continuo atuando) como um desmascarador de mensagens falsas entre os membros da minha família e amigos mais próximos, mas não adianta: se antes as bobagens eram espalhadas via e-mail, a diferença é que agora elas chegam via WhatsApp. Tento fazer o papel de mensageiro da verdade, mas é difícil ter sucesso... Não espalho nada que eu não tenha verificado ou não confie na fonte. Se já espalhei alguma bobagem, pode ter certeza que foi na ignorância e que sinto vergonha por isso. Hoje em dia é muito fácil pro