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Mostrando postagens de julho, 2010

A despedida do ogro

O primeiro filme do Shrek representou uma mudança de paradigma no cinema de animação. Transformou um ogro em um ser fofinho e rompeu a barreira do politicamente correto. Shrek 2 conseguiu ser uma sequência memorável, mas o terceiro filme teve uma queda significativa de qualidade. Shrek para sempre surgiu como uma tentativa de dar um final mais digno à série. Mas é difícil superar os dois primeiros longa-metragens. O quarto filme tem menos cenas de humor e mais de aventura. No entanto, há muitas piadas recicladas e as cenas de ação não empolgam. Comparando com outras animações que passaram no cinema nos últimos anos, consegue ser superior. Ainda assim, fica na sombra do começo da saga do ogro verde. Você ri pouco, se empolga pouco, se emociona pouco, se diverte pouco. Shrek merecia mais na sua despedida.

Nerd criança x nerd adulto

À medida em que o tempo passa, algumas coisas que eram legais passam a não ser tão interessantes assim. Outras você descobre que são realmente boas só depois de algum tempo. Afinal, a mente de um garoto de 7 anos é diferente de um rapaz de 25. Eu tava refletindo sobre o assunto e resolvi preparar uma lista. Uma não, três. Coisas que eram legais mas não são mais Onde está Wally? Não falo sobre os livros, qua ainda podem ser divertidos. Estou me referindo ao desenho animado que passava na TV Colosso. Era o primeiro do dia, que me obrigava a acordar cedo só pra assistí-lo. Recentemente comprei um DVD com alguns episódios e foi difícil chegar até o final. Spice Girls Eu tinha até o CD delas! O que elas podem me proporcionar hoje são bons momentos de nostalgia, que duram 3 minutos ou menos. Acho que é o maior tempo possível que consigo passar ouvindo a banda. Changeman Quase comprei o box de DVDs lançado recentemente com a série. Mas resolvi assistir um episódio antes. Ou melhor

Os Sousa

(Maurício para adultos) Maurício é o maior autor de quadrinhos infantis do Brasil, e talvez do mundo. Nos últimos tempos tem expandido sua área de atuação para o público adolescente, com as revistas da Turma da Mônica Jovem e da Tina. Mas houve um tempo que ele também fazia quadrinhos para adultos. Os Sousa é uma tira que foi publicada em jornais entre 1968 e 1989 e parecia esquecida pelo tempo. Mas a LP&M Editora acaba de tirar as personagens do limbo com a publicação do livro Desventuras em família . O enredo é simples, mas tem uma gama de infinitas possibilidades de situações. A tira mostra sacadas do cotidiano de um casal com problemas de convivência. Pra completar, um irmão vagabundo e folgado do rapaz mora na residência do casal. Embora tenha sido publicado originalmente há mais de 20 anos, o humor politicamente incorreto d’Os Sousa é atemporal. E justamente por ser tão politicamente incorreto surpreende quem não conhecia essa faceta do criador da turma da Mônica. Fica

Príncipe da Pérsia – As areias do tempo

Adaptações de videogames para o cinema são sempre cercadas de expectativa e sucedidas por uma grande decepção. Engraçado é que, mesmo com resultados tão ruins, cada vez que um novo filme é anunciado os gamemaníacos passam a acompanhar a produção e realmente acreditam que pode sair ujma coisa boa. Pelo histórico, a adaptação do jogo Prince of Persia tinha tudo pra se tornar uma bomba. Mas eu obviamente tinha que assitir pra pelo menos ter o direito de falar mal. Embora o jogo tenha uma versão recente em 3D, o seu grande sucesso foi no começo da era dos computadores pessoais. Passei boas horas no meu 486 até concluir a difícil saga do príncipe da Pérsia (e só consegui usando códigos secretos). O filme é repleto de referências ao jogos. A características movimentações da personagem principal, os puzzles , as cenas com a tela em scroll lateral, está tudo lá. E a história convence. O filme nada mais é que uma grande história de aventura e agrada mesmo quem não conhece o jogo. Seria o