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A última revista em quadrinhos que Ayrton Senna leu

(ou pensou em ler)

Navegando pelas edições recentemente adicionadas ao Social Comics (um serviço de streaming de HQs ou, na língua do povo, o Netflix dos quadrinhos), me deparei com uma capa de revista muito familiar, e que marcou muito a minha infância: Senninha nº 3, de 1994.


Eu tinha nove anos quando comprei essa revista, e estava aproveitando uma manhã de domingo para lê-la. Até que minha mãe chegou perto, viu o que eu estava lendo e me deu a notícia: Ayrton Senna tinha morrido naquela manhã.

Não tinha o costume de acompanhar a Formula 1 (tanto é que nem assisti a corrida naquele dia), mas eu estava muito envolvido com as revistas do Senninha. Enquanto as pessoas estavam tristes com a perda de um ídolo do esporte, eu tinha acabado de perder o meu herói dos quadrinhos.

Mais tarde, uma reportagem do Fantástico mostrou uma foto da última mala de Ayrton Senna. Não vou nem descrevê-la:


Não consegui identificar quase nenhum dos itens que ele carregava. A revista do Senninha, a mesma edição que eu li, estava lá.

Reli a revista hoje, décadas depois, e por um instante voltei aos meus nove anos de idade. Incrível como lembrei em detalhes de algumas das histórias. A revista manteve as notícias da época, inclusive uma entrevista em que Frank Williams mencionava que Schumacher seria o principal adversário da equipe naquele ano.

Deu saudade.

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