Depois da surpreendente pausa por tempo indeterminado do Los Hermanos (ou fim da banda mesmo, para os mais pessimistas), saiu o primeiro disco solo do Marcelo Camelo.
Até o momento ouvi 10 das 14 faixas - apenas as que foram disponibilizadas para download pelo site Sonora, do Terra - mas já dá pra falar um pouquinho.
A abertura do disco Téo e a Gaivota veio diferente da versão anteriormente divulgada no MySpace do cantor - uma versão mais interessante dessa vez, mas nada muito empolgante.
Tudo passa parece ser uma música do Radiohead em português, utilizando instrumentos de sopro - e isso é bom.
Passeando apenas abre caminho para Doce Solidão, talvez a canção mais autobiográfica dessa nova fase do cantor barbudo.
Janta é a melhor faixa do disco. Mallu Magalhães participa cantando e tocando violão, o que deixa a música super fofa. A letra é triste, mas é legal.
Mais tarde é uma música que eu acabo escutando muito porque ela vem depois de Janta.
Menina bordada é uma grande música, mas que parece não ter sido feita para o Marcelo Camelo cantar. Mas foi ele quem compôs, então eu deixo. Depois alguém regrava.
Liberdade traz a participação de Dominguinhos. Uma nova vertente musical explorada pelo ex-hermano!
Copacabana é divertidíssima, e remete aos grandes bailes de carnaval. A música é curtinha o que te obriga a ouví-la diversas vezes seguidas.
Vida doce é a última das canções disponiblizadas. Um belo samba, que encerra bem o disco.
Ainda faltam quatro faixas, que só estarão no CD físico, que ainda não foi lançado. Será que elas serão as cerejas do bolo ou apenas um punhado de lados-b desinteressantes?
De qualquer forma, foi bom voltar a ouvir o Marcelo Camelo cantando composições inéditas. Mas que a época do Los Hermanos era mais legal, isso era!
Janta não é a melhor nunca, nunquinha! :) Menina Bordada e Vida doce ganham fácil, fácil!
ResponderExcluirVai ter show do Camelo em Bh dia 5 de Novembro! Quem sabe vc não vem pra cá?
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