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Quem te apresentou o mundo mágico de Harry Potter?

Hoje é o aniversário de 20 de lançamento do primeiro livro do Harry Potter. A saga do bruxo é a minha preferida no universo da literatura, não só pela qualidade dos livros, mas também porque vivi a expectativa de lançamento de cada um deles, e cresci junto com os personagens da série.


Lembro-me perfeitamente do meu primeiro contato com o mundo mágico de J. K. Rowling: foi na edição de 12 de abril de 2000 da revista Veja, quando eu tinha quinze anos de idade. Na época, a publicação dedicou três páginas inteiras ao lançamento da série no Brasil, que acontecia naquela semana. Foi o suficiente pra me convencer que seria o próximo livro que eu ia ler. As páginas estão reproduzidas a seguir. Caso a letra esteja pequena, clique nas imagens para ampliá-las.




Pedi o livro à minha mãe, que tinha a política de que livro é um investimento e fui correndo ao Centro Rio em Araxá, onde paguei 22 reais no exemplar de Harry Potter e a Pedra Filosofal. Li o livro em menos de dois dias e passei a pregar a palavra: devo ter emprestado minha edição para pelo menos quinze pessoas, e mais um monte de gente se iniciou nesse universo por minha recomendação.

Há dois detalhes dessa primeira edição brasileira que pouca gente conhece: o primeiro é que o logo do Harry Potter era diferente, sem o raio. A terceira página da reportagem reproduz a primeira capa do livro, que hoje virou raridade. O segundo detalhe é que tem uma pequena mudança na tradução que aconteceu nas primeiras reimpressões: personagem Draco Malfoy era chamado de Drago Malfoy nesses primeiros livros, mas essa denominação foi alterada nas reimpressões.


Harry Potter e a Pedra Filosofal é o livro que mais li na vida: tinha o costume de reler toda a série na véspera de lançamento de um novo exemplar, antes dos filmes, e quando mais me desse vontade. Em janeiro desse ano, li o primeiro livro novamente, na edição ilustrada. A prova de que a magia continua pra mim é que a leitura completa do exemplar em 2017 aconteceu em menos de 24 horas.

E o mundo mágico de Harry Potter não ficou preso aos livros: há filmes, miniaturas, camisetas, pijamas, jogos de videogame, toda espécie de merchandising e um parque temático maravilhoso - e eu já gastei dinheiro com isso tudo. Valeu cada centavo.

(essa foto tem um pouco mais de dez anos)

 E você, como conheceu Harry Potter? Fui eu quem te apresentou o menino que sobreviveu?


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