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O presente que Maurício de Sousa deu para minha mãe #obligado

A primeira vez que encontrei Maurício de Sousa foi na Bienal do Livro de São Paulo, em 2010. Na fila de autógrafos, as orientações eram claras: cada pessoa podia escolher um personagem para ser desenhado em um autógrafo. Isso é mais que natural, afinal a fila era muito grande e ele precisava dar atenção a todos. Escolhi o Do Contra, mas aproveitei pra contar uma história pessoal para o Maurício enquanto ele fazia o desenho e autografava minha edição de MSP+50.


Foram as revistas em quadrinhos da Turma da Mônica que me despertaram o interesse pela leitura, antes mesmo que isso fosse ensinado na escola. Minha mãe sempre me incentivou a ler e comprava revistas pra mim. No entanto, ela não me deixava ler as histórias do Cebolinha e do Chico Bento, pois eles falavam errado: o Cebolinha trocando as letras e o Chico com sotaque caipira.

Maurício gostou muito da história, chamou outras pessoas de sua equipe e contou o que eu havia acabado de dizer. Me perguntou se minha mãe ainda era viva, seu nome (Adriana) e disse que ia mandar um presente pra ela. E fez esse desenho.


Fiquei surpreso e feliz com a sensibilidade do artista. Nem preciso dizer o quanto eu fiquei emocionado com a homenagem, e ansioso para levá-la para minha mãe. 

#Obligado, Maurício.

E Adliana, eu te amo!



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