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Mostrando postagens de janeiro, 2010

Eu li Crepúsculo!

Sempre gostei de universos fantásticos, histórias de vampiros e livros infanto-juvenis seriados. Com o sucesso de Crepúsculo (ou Twilight ), resolvi dar o braço a torcer e ler a obra. Eu poderia gostar, certo? Errado. Esqueça os universos fantásticos. A ambientação de Crepúsculo é fraca, quase não existe. Uma escola, uma cidade do interior, uma floresta. Clichê, nada de envolvente. Esqueça também as histórias de vampiros que você conhecia. Concordo que é interessante que a autora Stephenie Meyer crie seu próprio conceito de vampiro. Mas, por maiores que sejam seus super-poderes, a maior habilidade dos vampiros do livro é a beleza. Eca! Sobre o que é o livro então? O foco está todo no romance entre a humana Bella e o vampiro Edward (como se ninguém soubesse disso). Mas é daqueles romances juvenis, ingênuos, puros. E o que faz a garota se apaixonar é simplesmente o fato de que o vampiro é muito bonito. Mais parece um relacionamento vazio, centrado nas aparências. Depois, é cl

Você costuma sonhar com super-heróis?

Me perguntaram isso recentemente. Embora eu não passe um dia da minha vida sem ver o símbolo do Superman pelo menos 1 vez, não costumo sonhar com super-heróis. Mas recentemente, aconteceu uma situação esquisita. Eu estava doente, e com febre. Minha cabeça doía bastante e dormi. Comecei a sonhar que a dor era causada pelo pedaço de kryptonita que estava na minha cama. Sonhar que eu sou o homem de aço justamente no momento em que ele fica fraco não tem graça. Comecei a me mexer, ficando bem no canto da cama – o mais longe o possível do meteorito. E fiquei meio acordado, meio dormindo, sem saber o que era sonho e o que não era. A dor, infelizmente, era real. Quando acordei não vi nenhuma pedra verde na cama. Não tentei voar, mas tenho certeza que eu não iria conseguir.

Alguém se lembra do Doritos?

O Doritos era um dos meus salgadinhos preferidos quando parou de ser produzido. Não me lembro da data exata, mas isso foi há mais de 10 anos. Ele era apenas um salgadinho de milho. Pouco tempo depois, ele voltou em duas versões: sabores pizza e queijo nacho. E o de pizza passou a ser o meu preferido. Mas também teve sua produção descontinuada. Fiquei surpreso ao encontrar no supermercado esse mês o Doritos original, reproduzido na foto que acompanha esse texto. Ao ler o “edição limitada” na embalagem não tive dúvidas e enchi o carrinho. A maior vantagem do Doritos clássico é que ele não colore os dedos enquanto você come. Mas eu descobri que as versões mais recentes são mais gostosas. Ou eu simplesmente adaptei meu paladar. De qualquer forma, vale a pena comer o salgadinho pelo clima de nostalgia. Mas só por isso. E se for um fracasso de vendas, a Elma Chips pode simplesmente tirá-lo do mercado novamente, sem dar justificativa nenhuma – afinal, era uma edição limitada.

Smallville – 9 anos depois

(ou Smallville – A Primeira Temporada) Há alguns anos, acompanho as aventuras do homem de aço nos quadrinhos mensalmente. Tenho uma enorme coleção de revistas, livros, DVDs, bonecos, camisetas e até cuecas do Superman. Mas não acompanhava a série de TV Smallville, apenas assistia alguns episódios esporadicamente no SBT. Criado em 2001, o seriado tem como objetivo apresentar uma releitura da origem do super-herói, seus dias em Pequenópolis, a descoberta dos poderes e seus primeiros romances. Hoje, na 9ª temporada, não tenho a menor ideia do que está acontecendo na TV, mas resolvi assistir os primeiros episódios. Obviamente, há muitas diferenças para a história dos quadrinhos. Algumas boas outras não. Engraçado é que minha personagem preferida da série só existe na TV. Chloe Sullivan é uma colega de Clark, doidinha, repórter e apaixonada pelo herói. E mesmo sabendo que a primeira namorada do Superman será a Lana Lang e no fim das contas seu casamento será com Lois Lane, fiquei

Alvin e os esquilos 2

Quando era criança, um dos desenhos que sempre passava na televisão mas eu não assistia era o Chipmunks . Quando a animação foi transformada em um filme live-action, recebeu no Brasil o título de Alvin e os esquilos. O inesperado sucesso do longa rendeu uma continuação, que atualmente disputa com a Xuxa o título de filme infantil mais visto nas férias escolares. A sequência mantém a qualidade do primeiro filme. Os números musicais dos esquilos não empolgam tanto, mas as Chipettes (traduzidas como esquiletes) compensam e roubam a cena, cantando músicas de Katy Perry, Beyoncé e Corinne Bailey, por exemplo. A história é meio surreal, com os esquilos frequentando a escola e até praticando esportes com humanos. Nada disso é pra se levar a sério – até porque as personagens principais são esquilos cantores! O mais estranho é que eu não suporto filmes com animais falantes. Mas Alvin e os esquilos me cativaram. Ótimo filme pra levar seus priminhos pequenos!

Marvel & Disney, DC & Warner

Quando a Marvel Comics anunciou que a companhia seria vendida à Disney em meados do ano passado (o que se concretizou na virada do ano), circularam pela internet muitos desenhos envolvendo encontros de Mickey e Wolverine, Capitão América e Superpateta, etc. Na minha opinião, nada disso vai acontecer. Afinal, a DC Comics pertence à Warner desde 1969 e nunca vimos um encontro do Superman com o Pernalonga. A proposta é que a Marvel continue com uma administração independente, mas agora fazendo parte do grupo Disney. Ou não. Passeando por uma loja de DVDs, fiquei surpreso ao ver um disco intitulado Scooby-doo encontra Batman . E percebi que minha teoria de algumas linhas acima estava furada. Ou não. Esse DVD traz 2 episódios de uma série do Scooby-doo de 1972, onde ele encontrava personalidades reais ou não. E de acordo com as referências no mundo virtual, é provavelmente uma das piores séries do Scooby-doo já produzidas. De certa forma, o fato de ser uma série muito antiga me c

A volta dos infinitos gibis

Em abril do ano passado, a revista do Cebolinha (número 28) foi assunto em muitos sites é fóruns de quadrinhos. Tudo por causa da elogiadíssima história “A fuga pelos infinitos gibis”, que trazia referências desde a “Crise nas Infinitas Terras” da DC Comics, passando por Calvin e Haroldo, Asterix, Mickey, Padrinhos Mágicos, Peanuts, Garfield, Simpsons, Luluzinha, entre outros. Interessante notar que não há referências a super-heróis (a não ser no título). Em janeiro desse ano, a revista do Cascão (número 37) trouxe “A volta dos infinitos gibis”. O miolo da história segue a mesma base da revista do Cebolinha, mas dessa vez o troca-letras foi substituído pelo Capitão Feio. Tintin, Mafalda, Looney Tunes, Mortadelo e Salaminho, Iznogoud, Recruta Zero, Lucky Luke, Hagar, Bob Esponja, Menino Maluquinho e Dênis, o pimentinha são alguns dos personagens “visitados” na trama. No final, uma revelação feita na década de 70 é apresentada às novas gerações de leitores. Ambas as histórias fogem

Atividade Paranormal

Eu vivi o fenômeno “A Bruxa de Blair” em 1999. No auge da minha 8ª série, saí aterrorizado do cinema, depois de um filme caseiro que contou com uma campanha maciça na internet. Dez anos depois, Atividade Paranormal se tornou a grande surpresa do cinema em 2009, com méritos parecidos. Orçamento de poucos milhares de dólares e lucro de centenas de milhões, insinuações de ameaças (que não aparecem), filmagem tremida e de baixa qualidade, caseira, e com justificativa para isso. O filme começa interessante, até pelo conceito em que foi criado. Mas lá pela metade, a impressão é de que a história não vai dar em nada. Até que começam algumas sequências que tiram berros da plateia. Daniel Myrick e Eduardo Sánchez, diretores do filme, conseguiram criar um filme tenso e assustador, sem a necessidade de uma trilha sonora forçada e barulhos sem sentido. Acho que o filme ainda serviu como estímulo para aspirantes a cineastas. Eu mesmo tive a impressão de que eu seria capaz de criar aqui