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Revisitando os Strokes

The Strokes é uma banda que ouvi muito na vida, e e continuo ouvindo esporadicamente. Alguns discos, no entanto, a gente acaba esquecendo com o tempo. Resolvi então revisitar a discografia da banda e aqui vão alguns comentários rápidos sobre cada álbum. Is This It (2001) Envelheceu muito bem. Era o futuro do rock quando foi lançado, agora é um clássico incontestável. Impecável da primeira à última música. Consigo me ver em 2001 ouvindo. Room on Fire (2003) Eu tinha lembranças ótimas desse álbum, mas a audição recente me deu uns sentimentos mistos. Ele tem ótimas faixas com 12:51 , Reptilia e The End Has no End , mas acho que o impacto que ele tinha em mim se perdeu com o tempo. Ainda assim, continua excelente. First Impressions of Earth (2006) Pior que o primeiro, melhor que o segundo. Encerra a trilogia de discos dos Strokes que é quase uma unanimidade. Foi bom revisitar o disco, e ele é tão bom quanto eu lembrava. Angles (2011) Fui um dos poucos que defendeu o Angles quando ele foi l
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A estreia de "O Senhor dos Anéis no Brasil": Xuxa, duendes e hobbits

Há exatos 14 anos, em 14 de dezembro de 2001, estreou no Brasil o filme "Xuxa e os Duendes". Enquanto o mundo assistia "A Sociedade do Anel", tivemos que esperar mais alguns dias pra assistir o primeiro capítulo de "O Senhor dos Anéis". A Warner, para evitar conflitos entre seus filmes de fantasia, jogou a estreia d'A Sociedade do Anel para 1 de janeiro de 2002. Se estavam certos? Acho que sim, ao menos para o mercado brasileiro. Senhor dos Anéis fez 10,38 milhões de dólares no Brasil. Xuxa e os Duendes fez 4.49 milhões. É menos que SdA, mas faria diferença na bilheteria total.  Dados do Box Office Mojo:  A Sociedade do Anel ,  Xuxa e os Duendes "O Senhor dos Anéis" não era uma série muito popular no Brasil. Os jogadores de RPG conheciam, mas fora do universo de fantasia era raro alguém ter ouvido falar. A única livraria que me lembro de ver o livro à venda nos anos 90 foi a Leitura em Belo Horizonte, especializada em RPG. Lembro que passei o

Michael Crichton, o negacionista climático

 Michael Crichton foi o escritor e cineasta que criou Jurassic Park, Westworld, E. R. (Plantão Médico) e diversas outras obras de sucesso. Mas descobri recentemente que ele tinha um lado negacionista. Pra ele, as mudanças climáticas eram uma fraude.  "Ou você morre como herói ou vive o suficiente para se tornar um vilão", já dizia Harvey Dent. Na maioria dos casos dá pra separar o artista da obra. Nesse caso, não dá: Crichton incluiu sua posição no livro "State of Fear" ("Estado de Medo", no Brasil), publicado em 2004. Nele, ambientalistas extremistas planejam assassinatos em massa para divulgar os "perigos" do aquecimento global. Crichton tentou argumentar que sua obra tinha um background científico. Deixando claro que não é apenas uma obra de ficção (na visão do autor), um apêndice foi incluído no livro com supostas evidências de que o aquecimento global não está acontecendo.  O problema é que a ficção científica pode estar cheia de pseudociênc

A nova política sobre vacinas do YouTube (e os velhos desafios)

O YouTube divulgou em 29 de setembro de 2021 a sua nova “ Política contra desinformação sobre vacinas ”. Essencialmente, o que diz a nova política é que: “O YouTube não permite conteúdo que apresente sérios riscos de danos ao divulgar informações médicas incorretas sobre as vacinas aplicadas atualmente, que foram aprovadas e confirmadas como seguras e eficazes pelas autoridades locais e a Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso vale somente para conteúdo que contradiz as orientações dessas entidades sobre a segurança, a eficácia e os componentes das vacinas.” De uma forma geral, a intenção do YouTube parece ter sido ampliar o escopo da “ Política de informações médicas incorretas relacionadas à COVID-19 ”, publicada em maio de 2020. O foco agora não são apenas as vacinas contra a COVID-19, mas para todo tipo de vacinas. A governança da desinformação sobre vacinas contra a COVID-19 permanece a mesma, mas além disso há diretrizes para desinformação sobre todos os outros tipos de vacinas

João de Deus - Cura e Crime: a equivocada série da Netflix

 "João de Deus - Cura e Crime", da NetflixBrasil é uma série documental com o tom muito equivocado. Passa pano para o criminoso e continua tratando o protagonista como uma pessoa boa, milagrosa, com poderes especiais, apesar de ser um estuprador em série. Nos últimos tempos tenho me aprofundado em muitas histórias de charlatães ligados a seitas, religiões, tratamentos pseudocientíficos etc. Eu praticamente "zerei" o Netflix no tema - não tinha mais nada pra assistir, até que estrearam o documentário "João de Deus - Cura e Crime". João de Deus é um charlatão brasileiro que se apresenta como curandeiro espiritual e por décadas arrebanhou fiéis. Além de se aproveitar da fragilidade das pessoas para fazer promessas de cura, João de Deus abusava de mulheres  - mais de 300 já denunciaram o curandeiro. O grande erro do documentário é dar um peso semelhante à "cura" e ao "crime".  A narrativa deixa claro que João abusava de mulheres (com tantas

O brasileiro quer se vacinar contra a COVID-19. Ainda bem.

  O Brasil atingiu uma marca importante no dia 12 de agosto de 2021: de acordo com os dados compilados   pelo   Poder 360 , o país ultrapassou os Estados Unidos em porcentagem de vacinados com a primeira dose da vacina contra a COVID-19. É um índice que surpreende não só por estarmos na frente de um país onde sobram as   vacinas estão sobrando   e o governo chega a   incentivar financeiramente   as pessoas a vacinarem, mas também porque havia indícios que a hesitação vacinal no Brasil poderia ser um grande problema. Felizmente, a cultura de vacinação brasileira indica ser forte o suficiente para que a população se vacine. Apesar de muitas manifestações contra a vacina (muitas vezes, de forma quase que inacreditável,   liderados pelo presidente do Brasil ),   o que tem ocupado as redes sociais   é o apoio à vacinação. Reprodução:  Poder 360 O brasileiro abraçou a vacinação: vacinar-se contra a COVID-19 virou um evento onde as pessoas escolhem cuidadosamente quais roupas vão usar, quais

Minha loja online de desapegos

Costumo desapegar dos itens que tenho em casa e não uso há muito tempo, ou não pretendo usar. Já usei muito o MercadoLivre, OLX, Facebook Marketplace ou simplesmente a lista de contato de amigos, mas agora montei uma loja mais organizada no Shopee.  Uma das grandes vantagens do Shopee é que ele fornece vários cupons de frete grátis, então é bem possível que você possa comprar qualquer item sem precisar pagar pelo envio. Na minha loja você vai encontrar livros, revistas, eletrônicos, games (e assessórios) e tudo mais que eu quiser que alguém aproveite mais que eu. Visitem o site e boas compras:  https://shopee.com.br/desapegosnerds