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Quando um herói é cruel

O texto abaixo comenta uma história publicada na revista Liga da Justiça 70. Se você ainda não leu e quer guardar a surpresa é melhor parar por aqui.

Panini_LJA_70 Existe uma linha que os super-heróis usualmente não cruzam - eles não matam - salvo raras excessões.

Na história Justiça-Relâmpago, escrita por Mark Waid, o Flash Wally West quase ultrapassou essa linha.

O vilão Inércia era o responsável pela morte do seu primo, Bart Allen. Wally o perseguiu, querendo fazer justiça, mas até que chegou a conclusão: "Não posso cruzar essa linha. Não posso matar Inércia. Por isso faço coisa pior."

E ele não matou. Só imoblizou o vilão pra sempre. Agora Inércia fica paralisado, mas consciente, ouvindo e pensando em tempo real, eternamente preso, num corpo congelado.

Só que isso é muita crueldade, e o próprio Flash tem consciência disso. E será que se ele matasse o vilão ele teria a sua popularidade abalada? Seria perseguido por religiosos ou proibido pra menores?

Não sei se ele fez certo ou errado, nem quero julgar. Mas sei que foi uma boa história, daquelas que me deixam feliz por gastar uma boa parte do meu ordenado com revistas em quadrinhos.

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