Itu foi tomada pelo festival Starts With You (SWU) no últimos dias. A cidade é conhecida por ter coisas grandes, e o SWU foi assim. Preço grande, filas grandes, problemas enormes de infraestrutura, longas caminhadas. E algumas das maiores bandas do Brasil e do mundo – o que fez o festival ter valido a pena.
O primeiro dia teve como atração principal o Rage Against The Machine. Para uns 70% do público, mas não pra mim.
Tartarugas da mostra de arte sustentável
The Apples In Stereo tocaram no palco de bandas novas (apesar de seus quase 20 anos de carreira) tiveram a ingrata incumbência de disputar o público com Os Mutantes e Los Hermanos, duas das minhas bandas preferidas. Ainda assim, optei pela apresentação dos norte-americanos – que foi a melhor da noite.
Vi só o comecinho d’Os Mutantes e o final do Los Hermanos. Mas foi o suficiente pra constatar que o grupo de Sérgio Dias perdeu muito com a saída de Arnaldo e Zélia Duncan e confirmar que os cariocas não tem mais a unidade de uma banda.
Com as decepções acima, o show do palco principal que mais me agradou foi o do Brothers of Brazil. A mistura de punk e bossa nova de Supla e João conseguiu surpreender boa parte do público.
Ainda assisti o show inteiro da Mallu Magalhães que, conquistou os presentes com a fofurice de suas músicas, mas esbanjou insegurança.
Ainda vi um pouco de Superguidis, Black Drawing Chalks, Cidadão Instigado, Curumin & The Aipins, Infectious Grooves, Sobrado 112, The Mars Volta e Rage Against The Machine.
O segundo dia do festival prometia mais, com atrações internacionais mais interessantes.
Musicalmente, o dia começou com a surpreendente apresentação dos pernambucanos do Volver.
Passei por shows d’O Teatro Mágico, Jota Quest e Luisa Maita. Ainda à luz do dia e com cansaço acumlado do dia anterior fiquei boa parte do tempo sentado enquanto a multidão ainda era pequena.
Não reparem na ausência de cabelos em determinadas regiões de minha cabeça
Tulipa Ruiz levou muito gente para o palco de novas bandas. Eu, inclusive.
Depois das bandas brasileiras, começou a série de shows da constelação de estrelas internacionais.
Conhecia apenas duas músicas do Sublime with Rome. Mas mesmo se não conhecesse, seria impossível ficar parado no animadíssimo show dos californianos.
Atravessei 50 mil pessoas para chegar na grade do show da Regina Spektor. Ainda assim, longe do palco, por causa da pista premium. Foi nesse show que me lembrei que o festival ainda tinha uma tenda de música eletrônica – pois o som estava tão alto que atrapalhava o show da cantora e pianista russa.
Regina Spektor, o mais perto o possível, ainda assim longe
Hora da Joss Stone, num show dançante em que mesmo com o corpo cansado e dolorido, não fiquei parado. E eu ainda tinha que guardar energias para o grande finale. Mais uma vez estava lá na grade.
Quando a Dave Mathews Band subiu no palco, minha cabeça já estava pensando no Kings of Leon. Então o efeito de tempo psicológico foi horrível, e os minutos não passavam de jeito nenhum.
Finalmente, a banda que me convenceu a me deslocar para uma fazenda no meio do estado de São Paulo começou seu show. O Kings of Leon desfiou hits e ainda tocou duas músicas do novo disco. E assim terminou minha grande aventura no SWU, em Itu.
Bom comentário, menino. =)
ResponderExcluirVi muitas reclamações do som da tenda eletrônica ter atrapalhado alguns shows, como o do Josh Rouse (que seria minha atração principal =D). Um puta erro da produção, mas no geral creio que valeu à pena sim e eu teria sofrido isso sem me arrepender, não fosse o Paul aí e minha atual liseira. =P Espero que eles corrijam as falhas para o ano que vem e que eu vá. \o/
Que fofurisse!!!
ResponderExcluirMorri de inveja do show da Joss Stone!!!
Adooooro!
Mas Mika lá vou eu!
Você se dividiu em quantos pra ver esse tanto de show no sábado?? heheh Fiquei quietinho perto dos palcos principais e me limitei a estes shows, afinal de contas, estou sem duvida alguma nestes 70% que você citou aí.
ResponderExcluirAbraço!
Grande Lord, o que aconteceu foi que no primeiro dia eu não vi quase nenhum show inteiro. Ainda assim, foi muito bom!
ResponderExcluirVocê ainda deu sorte do Los Hermanos ser no mesmo palco do RATM e não precisou se mover!