Numa grande rede de supermercados, a vendedora me aborda, oferecendo um cartão do supermercado.
Deixei claro que só faria o cartão se eu não tivesse nenhum gasto, em nenhum momento da minha vida, relativo à manutenção do cartão.
Embora exista uma “taxa de boleto” mensal, se eu não fizer nenhuma compra, não sou cobrado. E só de apresentar o cartão no caixa eu obtenho descontos. Na busca por esses descontos, topei fazer o cartão, com o objetivo de nunca usá-lo para fazer nenhuma compra.
- Vamos preencher o cadastro então?
- Quanto tempo demora?
- Só dez minutos…
- Vou terminar minhas compras, antes de passar no caixa eu volto aqui.
E eu odeio quando dez minutos duram mais que dez minutos…
- E aí, ficou pronto?
- Está sendo aprovado. Só mais dez minutos.
Meu medo se concretizou: os dez minutos não eram dez minutos!
- Vou pagar minha compra e volto aqui.
(…)
- E agora?
- É… Porque… Você não quer passar mais dois telefones de referências de contato?
- Se eu quero? Eu não, você é quem quer!
- É…
E embora já tivesse dado o telefone de duas pessoas, passei mais dois números…
- Agora se você não quiser esperar até ficar pronto, é só assinar o contrato que eu envio o cartão pelo correio.
- Mas essa aqui é só a última folha, eu não posso assinar o contrato sem ler!
- É porque eu não posso emitir um contrato sem o seu crédito ser aprovado antes.
- E eu não posso assinar uma folha em branco.
Desisti. Eu não queria o cartão mesmo. Eram eles que queriam que eu tivesse um. E fiquei sem o meu cartão com descontos imperdíveis!
Haha! Passei por uma história parecida com o fabuloso cartão Hipercard...
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