“A Resistência” é um título contestador, e dá a impressão de que a banda quer mostrar que faz o que quer, independente do que disserem. E acho que é mais ou menos assim que funciona com eles.
É um álbum excelente, da primeira à última música. Principalmente quando ouvido nessa ordem.
As canções, em sua maioria tem a duração prolongada, como solos e interlúdios imensos. Ao ouvir o disco na ordem em que ele foi concebido, tudo fica coeso e faz sentido, mas as músicas isoladas podem parecer estranhas. Consequência direta disso: para tocar nas rádios e em videoclipes, elas tem trechos cortados.
Há canções empolgantes como o primeiro single Uprising e Resistance. Undisclosed Desires é a música que vai fazer todos dançarem nos shows e bombar nas pistas. Já United States of Eurasia parece ser uma espécie de “como soaria o Queen nesse século”. Unnatural Selection é poderosa em seus quase 7 minutos, e o álbum é encerrado com a pretenciosa Exogenesis, divida em 3 partes totalizando quase 13 minutos.
Com esse lançamento, o Muse continua como uma das bandas mais originais da atualidade e a megalomania The Resistance entra na lista dos álbuns essenciais de 2009.
Bem que você poderia gostar de Crepúsculo então!!!
ResponderExcluirStephenie Meyer é a maior fã da banda, e agradece aos músicos pela inspiração ao escrever todos os 4 livros da saga! Ela é alucinada por eles! Acho que então pode valer a pena ler... hehe